Os fãs da série documental “Making A Murderer”, da Netflix, consideram a prisão de Steven Avery injusta e lançaram várias petições que exigem a libertação do alegado responsável pelo homicídio da fotógrafa Teresa Halbach. A petição oficial dirigida a Barack Obama já conta com mais de 130 mil subscritores, tendo ultrapassado rapidamente as 100 mil assinaturas exigidas para ser discutida publicamente.

Depois da agitação nas redes sociais sobre o assunto, a Casa Branca decidiu responder fãs da série. “Como Steven Avery e Brendan Dassey são prisioneiros do Estado, o presidente [Barack Obama] não pode conceder o perdão executivo. Um perdão, neste caso, teria de ser emitido a nível estatal pelas autoridades competentes”, sublinhou a Casa Branca em comunicado, segundo a Variety.

No site oficial, a Casa Branca sublinha que, embora este caso esteja fora da jurisprudência da administração de Obama, "o Presidente está empenhado em restabelecer o senso de justiça no coração do sistema”. A assessoria relembra ainda que Obama declarou 184 indultos, mais do que os últimos cinco presidentes juntos, e que emitiu ainda 66 perdões presidenciais durante o mandato.

Realizada por Laura Ricciardi e Demos Moira, ao longo de 10 episódios, a série “examina de perto as alegações de má conduta policial e do Ministério Público, a adulteração de provas e a coerção de testemunhas”.

“Filmado ao longo de 10 anos, no coração dos Estados Unidos, 'Making a Murderer' é um thriller da vida real sem precedentes. Esta série leva os espectadores a acompanhar de perto um processo criminal, no qual a reputação é tudo e nada é o que parece”, explica o serviço de streaming em comunicado.

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