Omar Sy, protagonista da série de sucesso "Lupin", da Netflix, sobre um ladrão francês, assinou um acordo para trabalhar na produção de filmes com a gigante de streaming durante vários anos, informou a plataforma esta terça-feira (12).
A estreia da série de mistério francesa é a terceira temporada mais assistida depois de "Squid Game" e "Bridgerton", tendo conquistado 76 milhões de espectadores no seu primeiro mês, segundo números internos disponibilizados pela Netflix.
Um segundo pacote de episódios foi lançado em junho, com mais aventuras ansiosamente aguardadas, baseadas nos romances do escritor Maurice Leblanc, do início do século XX.
O acordo anunciado pela Netflix esta terça não especificou os termos financeiros ou projetos específicos que serão desenvolvidos com o ator, que deverá interpretar e produzir vários filmes.
Trata-se do primeiro acordo deste tipo que a Netflix assina com um talento francês, segundo a revista especializada Variety.
Em comunicado, Sy disse estar "muito feliz por ter a oportunidade de estender esta relação" com a Netflix e elogiou a sua "colaboração com artistas e a sua paixão por trazer histórias únicas e diversas aos lares do mundo inteiro".
"Não vemos a hora de trabalhar com Omar e a sua equipa, enquanto ele cresce como produtor e traz mais histórias e vozes únicas para a Netflix", disse em comunicado Gaelle Mareschi, a diretora de filmes originais internacionais da plataforma na França.
Em "Lupin", Sy interpreta Assane Diop, um fã que usa o personagem de Lupin, extraído dos romances, na sua busca de vingança para o pai, acusado falsamente de roubo.
A combinação do protagonista carismático e cenários parisienses com o pano de fundo das relações raciais tornou a série o primeiro sucesso genuíno feito na França para a Netflix, que está investindo fortemente no país.
Sy, de 43 anos, saltou para a fama com "Amigos Improváveis" em 2011, antes de aparecer nos sucessos de Hollywood "X-Men: Dias de Um Futuro Esquecido" (2014), "Mundo Jurássico" (2015) e "Transformers: O Último Cavaleiro" (2017).
No mês passado, foi o único francês incluído na lista das 100 pessoas mais influentes do planeta pela revista americana Time.
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