“Nossa Lisboa” é o nome do festival, que quer dar a conhecer “os ritmos da cidade que é de todos” e que nos dias 10 e 11 de setembro apresenta, em três palcos do Altice Arena, artistas residentes na Grande Lisboa, oriundos ou com raízes nas diversas comunidades dos países de língua oficial portuguesa, anunciou a organização em comunicado.

Este novo festival, que conta com o apoio da câmara lisboeta, tem como objetivo “representar a junção, a irmandade, os ritmos, a cor, a alegria e a partilha de costumes de todas as raças através da música, partindo da forte ligação de todas essas comunidades de língua portuguesa que residem na Grande Lisboa”, explicam os organizadores.

“O Fado, as mornas e coladeiras, o funaná, o kizomba e o semba, a marrabenta, o samba e a Nova Música do Brasil… Estes são os ritmos da cidade que é de todos, estes são os ritmos da Nossa Lisboa”, pode ler-se no comunicado.

Assim, nos dias 10 e 11 de setembro de 2021, a primeira edição do festival vai receber desde jovens promessas até artistas consagrados, numa programação “feita de muita qualidade e diversidade, em sintonia com a identidade da capital”.

No primeiro dia, atuam no palco Arena o músico Paulo Flores, a cantora Mayra Andrade e a dupla de irmãos Calema.

A Sala Tejo apresenta Tito Paris, Luca Argel e Toty Sa'Med, ao passo que na Escadaria atuam a tertúlia musical lusófona nascida em Lisboa na casa do músico brasileiro Pierre Aderne, que dá pelo nome de Rua Das Pretas, a cantora Cubita e IRMA.

Já o dia 11 levará ao palco Arena a fadista Ana Moura, o músico Nelson Freitas e a artista Sara Tavares.

Na Sala Tejo apresentam-se o rapper Valete, a cantora Selma Uamusse e o músico Ivandro, enquanto na Escadaria se apresentam os cantores Soraia Ramos e Lisandro Cuchi, bem como Blacci.

A organização do evento destaca que “Lisboa é uma cidade europeia que vive da sua multiculturalidade”, que “nasceu da mistura perfeita de diferentes culturas, genes e etnias, a começar pelos vários povos da diáspora portuguesa”.

“Lisboa é plural e composta pelas diferentes manifestações dos vários povos que nela habitam. Assim se forma uma só comunidade, dona de uma enorme riqueza criativa que, tal como na diáspora, parte de Lisboa para o Mundo. E recebe o Mundo em Lisboa”, destaca.