O Teatro de Vila Real informou esta segunda-feira que aposta em dois grandes ciclos para este trimestre: “Do lado do verão”, que decorre entre julho e agosto, e “Algures a Nordeste”, em setembro.
A organização referiu que “a primeira parte da banda sonora deste verão é feminina” e “é uma mostra da lusofonia”, com destaque para Labaq (Brasil), Sara Tavares (Portugal), Cristina Branco, Selma Uamusse (Moçambique), Cremilda Medina (Cabo Verde) e Sara Cruz (Portugal).
“São as seis cantoras convidadas para um programa que funde várias culturas musicais, tradicionais e contemporâneas”, afirmou o teatro.
Até ao final de agosto, a programação do Teatro acontece “Do lado do verão” (ao ar livre), aproveitando a arquitetura do edifício e a envolvente paisagística do parque Corgo. Os concertos realizar-se-ão no auditório exterior e no relvado junto ao café-concerto.
Neste período regressa também o ciclo “Clássicos de Verão”, um festival ao ar livre dedicado à música clássica que, nesta edição, destaca a Orquestra Jazz de Matosinhos que pretende levar os espetadores “a visitar os primórdios do jazz, quando este se dançava nos salões de baile”.
O programa deste ciclo cruza-se com o cinema e as sessões ao ar livre incluem os filmes: “Os Verdes Anos”, de Paulo Rocha, “As Férias do Sr. Hulot”, de Jacques Tati, “Luzes da Cidade”, de Charlie Chaplin, e “Rita ou Rito?” de Reinaldo Ferreira.
O centro histórico vai ser o palco para os 14 espetáculos do “Arruada – Ciclo de Artes de Rua”, que vai na sua 4.ª edição e vai trazer a Vila Real companhias portuguesas, espanholas, italianas e argentinas.
A transição entre o verão e o outono vai ser feita com a dança contemporânea, naquela que é a 3.ª edição do “Algures a Nordeste”, que este ano decorre entre os dias 14 e 28 de setembro.
Em 2019, o festival internacionaliza-se, apresentando também companhias de Espanha e do Brasil.
Nesta edição vai ser feita uma homenagem a Sophia de Mello Breyner Andresen, no ano em que se assinala o se centenário, com dois espetáculos protagonizados pela companhia Dança em Diálogos e pela Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo.
Comentários