Bernardo Santareno é o pseudónimo literário de António Martinho do Rosário, nascido em Santarém e autor de poesia, ficção, mas, fundamentalmente peças de teatro, como o “Crime da Aldeia Velha” (1959), “António Marinheiro ou o Édipo de Alfama” (1960), “O Pecado de João Agonia” (1961), ou “Os Marginais e a Revolução (“Restos”, “A Confissão”, “Monsanto” e “Vida Breve em Três Fotografias” (1979).

A mostra “inclui 25 painéis que fornecem vasta informação sobre a vida e obra do médico que se tornou dramaturgo e escritor e teve as suas peças sempre vigiadas e cortadas pela Censura da ditadura”, anterior a Abril de 1974, refere a SPA que o aponta como um “dos seus autores mais destacados e respeitados”.