O edifício está instalado no bairro turístico de Roppongi e vai receber 60 esboços originais do falecido artista escolhidos pela sua mulher e exposições temporárias dedicadas ao universo imaginado por Schulz, em que o mundo é visto pelos olhos do cão intelectual que dormia no telhado da sua casota.
Snoopy e as outras personagens da história, como um grupo de crianças algo contestatário, vão estar representados sob a forma de estatuetas, vinhetas ou fotografias.
O museu, que estará aberto até 2018, conta igualmente com uma cafetaria dedicada à popular personagem inspirada num cão da raça ‘beagle’.
Doze artistas japoneses e norte-americanos, como a escritora Banana Yoshimoto e o poeta Shuntaro Tanigawa, escolheram os seus objetos favoritos ligados ao mundo de Snoopy a expor no museu, entre os quais peluches, bandas desenhadas ou peças de roupa.
Este é o primeiro museu dedicado à personagem e aos seus companheiros, os ‘Peanuts’ (Carlitos, Lucy e Linus), e depende do centro de arte Charles M. Schulz Museum com base na Califórnia, dedicado ao criador da personagem.
A banda desenhada humorística de Schulz tornou-se numa das mais icónicas da segunda metade do século XX, ao ponto de Snoopy ter uma estrela no Passeio da Fama de Los Angeles, Estados Unidos e um dos seus companheiros, Charlie Brown, ter dado nome a um módulo lunar da nave espacial Apollo 10.
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