Segundo o The Guardian, todos os temas foram retirados das páginas da internet e as rádios e televisões estão impedidas de transmitir as canções de Gaga. Além disso, a CCTV e os jornais People’s Daily e Global Times, meios de comunicação do regime, foram obrigados a condenar o encontro nas suas edições.
Para o partido chinês, que governa o país desde a primeira metade do século passado, o encontro foi encarado como uma manifestação pela independência do Tibete. Porém, segundo o jornal britânico, o encontro entre a cantora e Dalai Lama realizou-se no passado domingo, 26 de junho. Yoga, meditação e saúde mental foram os temas da conversa.
De relembrar que o líder espiritual dos budistas tibetanos, em exílio na Índia desde o final da década de 1950, é considerado pelo partido chinês "separatista".
Esta não é a primeira vez que a China bane artistas. Em 2010, o regime cancelou um concerto de Bob Dylan. Oasis, Miley Cyrus, Jay-Z e Björk também já tiveram o seu repertório banido do país.
No início de 2016, as canções de Selena Gomez também foram banidas pelo partido chinês depois de um encontro com o líder espiritual. Segundo o site do canal ABC, em causa estava uma fotografia de 2014.
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