O artista de 33 anos, com várias nomeações aos Grammys, foi detido após ter brigado com um dos seus próprios guarda-costas num hotel de cinco estrelas em Paris.
"Travis Scott foi libertado sem acusações", disse à AFP um representante do rapper nos Estados Unidos.
O Ministério Público confirmou hoje "o levantamento da custódia de Travis Scott, assim como o arquivamento do processo, pelo facto de o crime não ter sido suficientemente caracterizado".
A polícia recebeu na manhã de sexta-feira uma chamada para se deslocar ao hotel Georges V, onde prendeu o cantor por "violência contra um segurança", que interveio para separar Scott do seu guarda-costas, afirmou a mesma fonte.
O representante do artista indicou na tarde de sexta-feira que estava "em contato direto com as autoridades parisienses locais para resolver rapidamente a situação".
Travis Scott foi à Bercy-Arena na quinta-feira para acompanhar as semifinais do torneio olímpico masculino de basquetebol. De seguida, partilhou imagens numa discoteca na sua conta do Instagram, com 57 milhões de seguidores.
O rapper ficou conhecido em 2015 com o seu primeiro álbum, "Rodeo". Desde então, tornou-se uma das grandes figuras do rap nos Estados Unidos e lançou mais quatro álbuns, incluindo "Astroworld" (2018).
O seu trabalho "Utopia" foi nomeado para melhor álbum de rap nos Grammys deste ano. Além disso, Scott tem contratos comerciais com a Nike, a fabricante de jogos eletrónicos Epic Games e a rede de fast food McDonald's.
O rapper já teve alguns problemas judiciais nos Estados Unidos. Em junho, foi preso em Miami Beach, no estado da Flórida, por desordem pública após ter bebido.
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