A programação cultural em rede “Volver”, que junta estes dois municípios do Médio Tejo, no distrito de Santarém, inclui um vasto programa de música, cinema, exposições, conferências, teatro, assim como a possibilidade de visitar os locais e os espaços diversificados que os identificam, sendo a cultura apresentada como veículo de “promoção da aproximação e diálogo entre os povos” e “Cessar Fogo” o mote para a segunda edição da iniciativa.
“Cessar-fogo é uma ferramenta poderosa de alcançar a paz temporária e possibilitar a resolução pacífica de conflitos”, referiu a organização em nota de imprensa, tendo apresentado o programa como um “convite ao regresso” e a cultura como fator de “promoção da aproximação e diálogo entre os povos”.
O programa inicia-se na quarta-feira, na Biblioteca Municipal de Torres Novas, com uma sessão de debate sobre a "Guerra na Ucrânia e Segurança Europeia", que vai contar com a participação do jornalista José Milhazes e de Manuel Carrilho, superintendente, que participou em missões da Organização das Nações Unidas na Bósnia e Herzegovina, Kosovo e Colômbia.
Ainda em setembro, Serafim, o contador de histórias, inicia um périplo pelos dois municípios no dia 29, em Fulgalvaz (Torres Novas) culminando o humorista uma série de quatro espetáculos a 7 de outubro, em Praia do Ribatejo (Vila Nova da Barquinha).
O músico Tó Trips fecha a programação de setembro, no dia 30, com uma atuação no Teatro Virgínia, em Torres Novas.
Concertos com O Gajo, Hadessa, Rosmanim, bandas filarmónicas e as Bandas de Música da Força Aérea Portuguesa, Banda Sinfónica do Exército e Banda Sinfónica da Polícia de Segurança Pública marcam a programação musical até final do ano.
O teatro, com “Diz Contos”, uma exposição do fotógrafo Rui Caria sobre “A Guerra”, e uma mostra sobre a “I Guerra Mundial - A história por contar”, a par de cinema e uma conferência sobre as “Invasões Francesas e as guerrilhas” na região, integram uma programação que culminará no dia 9 de dezembro com uma mesa-redonda de “debate para avaliação e reflexão” sobre a segunda edição do projeto.
Comentários