"Manifesto o meu pesar pelo falecimento de Luís Amaro. Poeta depurado, intimista, discreto, deixou também trabalhos de investigação literária, nomeadamente em matéria biobibliográfica (incluindo importante colaboração no Dicionário Cronológico de Autores Portugueses) e epistolográfica", refere Marcelo Rebelo de Sousa numa mensagem divulgada na página da Presidência da República.

O PR lembra que Luís Amaro foi um "meticuloso editor textual, preparou inúmeras reedições, edições críticas e números temáticos de revistas, nomeadamente de e sobre José Régio e outros presencistas".

Além de textos dispersos publicados na imprensa, nomeadamente no Diário de Notícias, Luís Amaro "codirigiu as «folhas de poesia» Árvore e manteve uma longa associação à Colóquio/Letras, editada pela Fundação Calouste Gulbenkian, tendo sido seu diretor-adjunto".

Também o ministro da Cultura, Luís Filipe de Castro Mendes, exaltou a memória de Luís Amaro, “poeta, revisor literário, editor, bibliófilo, tradutor, ensaísta, memorialista”, cuja morte “lamentou profundamente”.

O poeta, editor e bibliógrafo Luís Amaro morreu na sexta-feira, aos 95 anos, no Hospital Egas Moniz, em Lisboa, vítima de pneumonia, anunciaram a Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB) e a Fundação Calouste Gulbenkian.

O funeral parte da Igreja de Queluz, este sábado, às 10:30, para o Cemitério de Queluz, segundo detalhes facultados à Lusa pela Fundação Calouste Gulbenkian e pela família.