Larry Harvey, o fundador do festival Burning Man, morreu este fim de semana, aos 70 anos num hospital de São Francisco. O norte-americano não resistiu às sequelas do ataque cardíaco que tinha sofrido no início de abril, segundo o The New York Times.

O Burning Man, que se realiza no estado americano de Nevada, nos Estados Unidos, é um dos festivais mais alternativos e selvagens do mundo. O evento realiza-se desde 1986 e acolhe, em média, 70 mil pessoas em cada edição - este ano não é excepção.

Durante uma semana, centenas de artistas animam os milhares de festivaleiros que ficam longe da realidade - no meio do deserto, é construída uma espécie de cidade com palcos, instalações artísticas, parque de campismo, igrejas, restaurantes, retiros espirituais e parques com divertimentos. "Burning Man não é o um festival habitual. É uma cidade em que quase tudo o que acontece é criado inteiramente pelos seus cidadãos, que são participantes ativos na experiência", explica a organização.

O preço dos bilhetes para o festival é muito superior à média e pode ir dos 425 dólares aos dez mil. Mas dentro do Burning Man o público não têm de gastar dinheiro - aliás, moedas, notas e cartões de crédito ficam à porta porque tudo é pago com amor e carinho.