Os norte-americanos Mercury Rev passam por Lisboa esta quinta-feira, dia 27 de setembro, com um concerto no Lux Frágil para celebrar o 20º aniversário do lançamento do quarto álbum de estúdio, “Deserter’s Songs”, editado em setembro de 1998. Antes do espetáculo, Jonathan Donahue, líder da banda, conversou com o SAPO Mag.
"Já passaram cerca de 35 anos desde que começamos a tocar juntos", recorda o músico, frisando que os primeiros passos obrigaram a muito esforço. "Lembro-me do primeiro grande concerto... mas, na verdade, o nosso primeiro grande concerto foi num pequeno bar e estavam lá 15 ou 20 pessoas. Mas uma dessas pessoas era um famoso jornalista e foi assim que começamos a nossa carreira", conta Jonathan Donahue ao SAPO Mag.
Em Lisboa, a banda vai revisitar um dos mais marcantes trabalhos da sua carreira. Considerados por muitos uma banda de culto e, inclusive, referência de grandes artistas da atualidade, os Mercury Rev levam para a estrada aquele que consideram ser o espetáculo ao vivo mais próximo em espírito e natureza da escrita original da época.
"Vamos tocar os temas de forma acústica, não os vamos reinventar. Até pelo contrário, vamos tocar da forma como foram criados, antes das versões orquestradas. Então, as canções no concerto vão soar como novas. E nunca nos cansamos das canções, são como velhas amigas para mim", sublinha.
Sobre o concerto, em Lisboa, o músico adianta que será uma boa oportunidade para os "fãs ouvirem as canções na sua forma original". "Vai ser muito acústico, muito próximo", garante o líder dos Mercury Rev.
"Além dos fãs mais antigos, todos os dias há novos fãs e jovens a descobrirem as nossas canções. Os pais dão a conhecer a banda e metem os álbuns a tocar para os filhos", acrescenta.
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