O último dia do Marés Vivas foi o mais vivo. The Black Mamba e Joss Stone foram as grandes surpresas.

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A festa começou cedo no palco Santa Casa com Mini Cat e com os The Black Mamba- que, a julgar pelo entusiasmo do público, mereciam o palco principal. Com o soul à flor da pele, o trio com quatro anos de existência encheu o palco secundário que cantou os êxitos de uma ponta à outra.

Com o sol meio escondido e o público na caça aos brindes, os We Trust subiram ao Palco Meo para o início do fim do Marés Vivas que voltará a 16,17 e 18 de Julho de 2015.

Seguiram-se os The Gift e como sempre um belo presente para todos: "Ui que concerto do caraças", dizia um festivaleiro. A banda de Sónia Tavares fez uma travessia por temas do hoje e do ontem e deixando o Cabedelo a cantar a uma só voz. Os mais apaixonados não perderam oportunidade de renovar as juras de amor, naquele sábado à noite não somente só.

Com temperaturas primaveris e a chuva a ameaçar, os Portishead entraram cautelosos. Sem grandes palavras (só um "thank you so much"), a banda de Beth Gibbons foi lentamente conquistado os festivaleiros que pouco ou nada sabiam sobre eles. Já os verdadeiros fãs de Portishead foram ao céu e voltaram a cada música.

A fechar o Meo Marés Vivas, uma diva em todos os aspectos. Joss Stone entrou em palco emocionada entre a euforia das 25 mil pessoas que não arredaram pé apesar da chuva. A cantora de "Right to be wrong" derreteu corações, distribuiu sorrisos e  rosas brancas.

Sempre com uma boa disposição e uma alegria contagiante, Joss rodopiou (literalmente) pelos hits, revelou amostras do próximo álbum e deu nova roupagem a alguns covers.

Foi um Marés Vivas molhado, mas abençoado. Para o ano o festival de Gaia volta no mesmo sítio e, segundo a organização, em Setembro será revelada uma grande banda para 2015. Quem é que arrisca adivinhar?$$gallery$$
fotos@TiagoPresley