A família Zappa anunciou na quinta-feira que os concertos com o holograma arrancam em 2018 que também está a trabalhar numa ópera rock, "Joe's Garage The Musical", protagonizada pelo artista também através de um holograma.
Zappa, cuja música promovia uma fusão do hard rock e do jazz com o lirismo absurdo inspirado na arte dadaísta, morreu em 1993 de cancro de próstata.
A sua esposa, Gail, assumiu o controlo de seu património e relançou toda a sua obra em cerca de 100 álbuns. Mas a morte do músico, em 2015, desencadeou uma disputa entre o seu filho Ahmet e a sua filha Diva, e dos seus dois filhos mais velhos, Dweezil e Moon, pelos direitos da sua obra.
Ahmet abriu a porta para a reconciliação num comunicado que anuncia a digressão holograma, ao assegurar que o seu "maior desejo" seria ver Dweezil e Moon atuarem com Frank Zappa.
Jeff Pezzuti, diretor da empresa Eyellusion, que desenhará o holograma, definiu Zappa como "um músico incrível, inigualável na sua produção", que "abordou muitos géneros diferentes e influenciou uma geração de artistas que ajudariam a dar forma ao rock e ao pop durante as décadas seguintes".
Os hologramas entraram na indústria de massas em 2012, quando o rapper Tupac Shakur, assassinado em 1996, apareceu no festival de música Coachella.
Desde então, o recurso tornou-se cada vez mais comum, com a aparição de estrelas como Billie Holiday e Liberace em palco.
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