Esta será “uma edição reforçada”, destaca a organização em nota de imprensa, “depois do sucesso de uma primeira edição experimental condicionada pela pandemia”.

O certame quer levar ao Porto “propostas multifacetadas que desafiam a infância, a juventude e as famílias a encontrarem-se com o teatro e a refletirem sobre diferentes temas, relevantes em todas as idades”.

Exemplo disso é a “reflexão sobre a existência, a vida, a morte e a despedida” a que convida “A Caminhada dos Elefantes”, de Miguel Fragata e Inês Barahona, no dia 30 de outubro, no Teatro Helena Sá e Costa, e, antes disso, no dia 29, em duas sessões exclusivas para escolas.

A condição do criador intérprete é questionada por Igor Gandra e o Teatro de Ferro em “Olo: Um Solo Sobre Um Solo”, um espetáculo de marionetas que responde a “o que acontece quando nos fechamos numa sala de ensaios ou atelier com o objetivo de criar uma coisa nova?”.

O espetáculo terá duas sessões no dia 30 de outubro, no Espaço Formiga, mas, no dia 1 de novembro, é possível ver uma adaptação do espetáculo no MAR Shopping, em Matosinhos, com entrada gratuita.

Nos dias 30 e 31 de outubro, o Teatro O Bando apresenta “Porta”, “um diálogo com o público sobre a dedução e capacidade de raciocínio” com encenação de João Brites e texto de Gonçalo M. Tavares, ainda sem local marcado.

Há também espaço para “a descoberta: a descoberta do outro mas, também, de novos significados perante as coisas que nos rodeiam” com “Matrioska” de Tiago Guedes, no dia 31 de outubro, no Teatro Helena Sá e Costa.

“Os Figos São Para Quem Passa” é uma leitura encenada por Marta Bernardes da obra homónima de João Gomes Abreu e Bernardo P. Carvalho, com música de José Valente, que acontece nos dias 1 e 2 de novembro, no Salão Ático do Coliseu do Porto.

O Salão Jardim do Coliseu do Porto acolhe, a 1 e 2 de novembro, “dança, teatro e comédia num ballet feito de sons, ritmos e objetos do quotidiano” no “Bailado Para Facas, Talheres, Motosserras e Fantasmas” de Renata Portas e Emílio Gomes.

A partir do texto de Rolin Jones, Mário Montenegro pensa sobre o impacto da tecnologia nas relações humanas em “O Design Inteligente da Jenny Chow”, apresentando, a 1 de novembro, no auditório do Coliseu, “uma realidade em que a distância emocional entre pessoas é mais facilmente ultrapassada com recurso à tecnologia do que através da interação humana”.

Em paralelo, o FITEI irá acolher o primeiro encontro presencial ConnectUP, um projeto da Europa Criativa a que pertence, em que participam dezenas de mediadores teatrais de nove países, explica a nota.

A rede “promove a acessibilidade e a mediação teatral, trabalhando para que mais espetadores, maiores de 12 anos e em situações de exclusão ou dificuldades de integração, possam desfrutar de obras teatrais”.

Com esse propósito, e também a pensar “no alcance democrático das obras”, O Meu Primeiro FITEI terá uma extensão no FITEI Digital, uma plataforma de streaming lançada em maio deste ano, durante o 44.º FITEI – Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica.

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