Depois de resistir à pandemia em 2020, o festival organizado pelo grupo de teatro “O Nariz” está de regresso, recuperando a tradição de juntar música, lançamento de livros e até um filme em estreia a um programa recheado de teatro.

“No ano passado o festival ficou muito condicionado pela criação, que não existiu, não estrearam novos projetos. Mas aconteceu porque fizemos muita força para isso. Este ano o pessoal já retomou a produção e o Acaso aí está”, explica à agência Lusa uma das responsáveis pelo festival, Vitória Condeço.

Reforçando a componente internacional, o Acaso conta com três companhias espanholas, uma luso-alemã e Nicho, associação fundada pelo britânico Graeme Pulleyn, há vários anos radicado em Portugal.

“Este ano o festival está muito diversificado. Além disso tem uma grande componente para a infância e para as famílias”, acrescenta a organizadora, lembrando a amplitude do programa, que vai de “Carman”, proposta cómica do espanhol Javier Ariza à volta de um Seat 600, a duas peças com textos de Beckett.

O Acaso começa em Leiria com “Mix”, teatro físico do Spasmo Teatro, no dia 16 de setembro no Teatro Miguel Franco (TMF). Dia 18, o Teatro Extremo apresenta no mesmo palco “Era uma vez… ou lá o que é”. “Sancho en Barateria”, do Azar Teatro, vai dia 24 ao TMF, onde o concerto de mARCIANO, “14000 decomposições para amar-te”, acontece a 25 de setembro.

Em outubro, o grupo “O Nariz” representa no Mosteiro da Batalha “Eram só Pedras quando tudo começou” (dia 1) e “O principezinho” (dia 3). No dia 2, o cabo verdiano Judepina mostra o novo trabalho “Pé na txon” no Espaço O Nariz, em Leiria.

A Companhia da Esquina leva “Em baixo e em cima”, de Samuel Beckett, ao TMF no dia 7, e no dia seguinte há “Carman” no Mercado de Santana, em Leiria.

A 9 de outubro, o Teatro-Só apresenta “Sorriso” ao Mercado de Santana, enquanto os Palmilha Dentada encenam “O inventor de ideias” no Teatro Stephens, na Marinha Grande, a 10 de outubro.

“Aomar”, produção da Nicho a partir de Cervantes, está no TMF a 15 de outubro, voltando a associação ao mesmo palco no dia seguinte com “A donzela do milho”, de Steve Johnstone. À noite há concerto de música antiga do TWB Ensemble. "A donzela do milho" vai também a Pedrógão Grande, à Casa da Cultura, no dia 17 de outubro.

Filipe Crawford Produções estreia em Leiria “Recital burlesco” no TMF, no dia 21 de outubro, enquanto para o dia 22 está agendada a primeira exibição do filme “O crime do Padre Mamado”, do coletivo Fulo HD.

A partir de Beckett, Pedro Diogo encena o monólogo “Primeiro amor” a 23 de outubro no TMF.

A 27 de outubro, “O Nariz” mostra no espaço do grupo de teatro “Noite”, de Eduarda Dionísio, e Ángel Fragua é “Anjo”, de Henry Naylor, no TMF, a 29 de outubro.

Na reta final do festival, é apresentado o livro multiformato “Contos ao pôr-do-sol - Um conto por dia”, a 30 de outubro no TMF e dia 31 no Teatro Stephens, na Marinha Grande.

Nesse fim de semana, dia 30, o Art’Imagem leva à sala da Marinha Grande “Desumanização”, a partir da obra de Valter Hugo Mãe.

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