O objetivo é assinalar os caminhos que o Nobel português da literatura abriu ao pensamento, em desassossego e profundidade de visão, nos cem anos do seu nascimento, que se assinalam no próximo mês de novembro, com "ensaios que dialogam com as palavras de um escritor radicalmente implicado com a vida e a linguagem verbal (...) uma linguagem infinita que nos (re)escreve e torna menos limitados", como se lê na apresentação.

"José Saramago foi um autor de força insubmissa que sempre lutou contra a passividade e a indiferença. Sem nunca se contentar com o espectáculo do mundo, contrapôs à linguagem do poder uma linguagem que (des)constrói e é. A sua obra diz, mostra, lamenta, chora; atrai, seduz, oferece um deslumbramento que tanto arrebata quanto inquieta e transforma quem lê. Não há uma única linha na escrita de José Saramago que suscite mera leitura recreativa, consolo para o tédio da vida ou ostentação de cultura. A literatura e o pensamento de Saramago desassossegam e atraem pela largueza e pela profundidade da visão. Também as leituras que dele fazemos podem ter uma energia indomável, podem ser um modo de acção. É isso que este livro propõe", escreve a Tinta-da-China na apresentação da obra.

Com organização e prefácio de Carlos Nogueira, este volume de 400 páginas reúne autores como Álvaro Domingues, Ana Cláudia C. Henriques, Bárbara Natália Lages Lobo, Diego J. González Martín, Fabrizio Uechi, Fernando Venâncio, José Vieira, Manuel Frias Martins, Maria Irene da Fonseca e Sá, Maria Leonor Castro, Miguel Real, Monica Figueiredo, Raquel Lopes Sabino, Vera Lopes da Silva.

Filipe Reblin, José Eduardo Reis, Luiz Humberto Marcos, Maria da Luz Lima Sales, Maria de Lourdes Pereira, Miguel Alberto Koleff, Paulo Rafael Bezerra Cardoso e Ricardo Rato Rodrigues são outros autores reunidos nesta obra.

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