Designado “Cultura que somos” esta iniciativa pretende levar o ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, ao “encontro das pessoas” para “conhecer e dar voz às ações, aspirações e dinâmicas que constituem a realidade cultural portuguesa”, anunciou a tutela em comunicado.

O programa de périplos começa na terça-feira, estando previstas ao longo do dia visitas do ministro às zonas de Marvila, Chelas, Cova da Moura, Queluz, Mem Martins e Cascais, para conhecer projetos de cultura urbana, nomeadamente o projeto Bairros no Festival Iminente, a Associação AMPAC do Portugal Novo, onde ensaiam as batucadeiras das Olaias, o Studio Kova M., o espaço Kriativu e a iniciativa Chelas é o Sítio, promovida pelo rapper Sam the Kid.

No dia 24, o ministro volta ao Festival Iminente e, no mês de outubro, continuará o périplo da cultura urbana, mas tendo como cenário o Grande Porto.

O programa “Cultura que somos” pretende “fomentar a proximidade e o diálogo, no terreno, com pessoas e entidades ativas no contexto da cultura e das artes”, abrangendo o território nacional e organizando-se em torno de um tema mensal, explica o comunicado.

A diversidade é um conceito orientador do programa, que vai contemplar agentes culturais, estruturas e criadores de diversas expressões, vocacionados para diferentes públicos.

Com esta “abrangência” pretende-se “percecionar tendências e movimentos que estão a fazer o seu caminho, às vezes de forma discreta, mas com relevante impacto na região ou na área em que atuam”, valorizando e incentivando a participação cidadã.

Segundo Pedro Adão e Silva, “conhecer e dar a conhecer o que se faz na cultura em Portugal é fundamental”.

“A função de um ministro da Cultura é, também, estar próximo e valorizar as dinâmicas culturais que existem no país, na sua diversidade, dando voz ao que se faz, muitas das vezes de forma pouco visível”, afirmou.

Este argumento é a justificação do governante para iniciar o programa de percursos pela cultura urbana, onde hoje há uma energia criativa em torno da arte urbana e do hip-hop, que não só é “artisticamente muito relevante” como traz à superfície questões com que se confronta a sociedade.

Até abril do próximo ano, os temas a abordar nestes percursos serão a cultura para a inclusão, o desenvolvimento local, a arte contemporânea em rede, as indústrias criativas, a comunicação social regional e local, e os cineclubes.

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