Na programação consta a estreia de duas peças no Auditório das Sessões Solenes da Universidade da Beira Interior (UBI), sala para onde estão previstos os espetáculos, todos com entrada gratuita e com sessões às 21h30.

O TeatrUBI - Grupo de Teatro da Universidade da Beira Interior, em parceria com a Asta (Associação de Teatro e Outras Artes), apresenta pela primeira vez, nos dias 7 e 8, a sua mais recente criação, “Nó cego”, encenada por Rui Pires.

Os espanhóis Maricastaña, que há 27 anos participam no Ciclo de Teatro realizado na Covilhã (distrito de Castelo Branco), estreiam “Desequilíbrios” dia 15 de março.

A primeira das companhias profissionais, A Bruxa Teatro, sobe ao palco no dia 10, com a peça “Chovem amores na rua do matador”, a companhia Baal 17 pisa as tábuas em 12 de março, com “A noite canta os seus cantos”, e os colombianos Teatro La Buhardilla apresentam, no dia 13, “Desconcierto para único ejecutante”.

No Ciclo de Teatro estará também presente o grupo Sem Máscara, que pela primeira vez se apresenta fora do Porto, informou hoje, durante a apresentação da programação, o diretor do festival, Rui Pires.

O coletivo dá a conhecer “O despertar da primavera”, uma adaptação da peça de Frank Wedekind.

No dia 9 o TeatrUBI e a Asta apresentam pela última vez o espetáculo estreado no ano passado, “Cuspir o coração” e no dia 11 é a vez do NNT representar “25 fragmentos”. No dia 13, os Azul Crisálida, da Colômbia, sobem ao palco com “La pavorosa epopeya de un soldado” e a programação encerra com a Ala de Teatro da Universidade de Santiago de Compostela (Espanha), com “Antropoloxia do Bico (a síndrome do túnel carpiano)”.

O diretor do festival salientou ainda a “marca assinalável” que representa o TeatrUBI fazer 35 anos e a importância do grupo de teatro da UBI para dar “ferramentas de interação e de partilha com o outro”.

Segundo Sérgio Novo, diretor artístico da Asta, companhia profissional da Covilhã que desde 2006 é parceira na organização do Ciclo de Teatro, o evento tem um orçamento de 38 mil euros.