César Batalha morreu na sexta-feira, aos 76 anos, no Hospital Egas Moniz, em Lisboa.

"Há artistas cuja obra está indissociavelmente ligada ao seu nome. Mas há também casos em que as criações se desprendem do criador, porque entraram de tal forma no nosso imaginário que já não sabemos a sua origem. Isso aconteceu com César Batalha", escreveu o chefe de Estado, numa mensagem de pesar hoje divulgada.

Nesta nota, publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet, refere-se que César Batalha foi "maestro e fundador, adolescente ainda, do Coro de Santo Amaro de Oeiras".

"É difícil imaginar um português que nunca tenha ouvido o coro, ou que não tenha ouvido dois dos popularíssimos temas que o maestro compôs, 'Eu Vi um Sapo', que venceu o Sequim de Ouro, e 'A Todos um Bom Natal'. Esse grupo vocal e essas canções representam a dupla consagração de um artista: ser conhecido pelo seu trabalho e ser menos conhecido do que o seu trabalho", acrescenta-se.

César Batalha - autor de obras conhecidas do grande público e cantadas por várias gerações, como “Eu vi um sapo” ou “A todos um bom Natal” – fundou o Coro de Santo Amaro de Oeiras em 1960, com apenas 15 anos, tendo aí dirigido “mais de 1.200 pessoas”, segundo uma nota do Coro de Santo Amaro de Oeiras.

Maestro, compositor, organista e professor, César Batalha recebeu vários prémios nacionais e internacionais ao longo da sua carreira, como o Melhor Coro do Ano (1980) e a Medalha de Mérito Artístico da Câmara Municipal de Oeiras (1981).

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