Bob Geldof foi um dos protagonistas do primeiro dia do Nelson Mandela Music Tribute, festival solidário que decorre até sexta-feira, dia 20 de julho, em Matosinhos. Entre canções, o músico irlandês falou sobre ativismo e política atual.
Para o cantor, é importante lembrar agora os valores de Nelson Mandela "num mundo onde há políticos tolos", como Vladimir Putin ou Donald Trump. "Nelson Mandela defendia a democracia", frisou.
"É perigoso fazer deste homem [Nelson Mandela] um santo porque Madiba era a pessoa mais humana do mundo (...) Gostava de conversar, gostava de música, gostava de crianças, gostava de pessoas e sempre que passava uma mulher bonita ele olhava porque era humano", frisou Bob Geldof, lembrando que teve o privilégio de ser amigo do ativista sul-africano que teria celebrado 100 anos esta quinta-feira, 18 de julho.
O músico acrescentou que "Nelson Mandela foi a pessoa mais especial" que conheceu. "Tornei-me amigo do Nelson Mandela", disse.
Kaiser Chiefs, Bob Geldof, Cecilia Krull (autora da canção do genérico da série "La Casa de Papel") e Calema foram alguns dos artistas que atuaram primeiro dia do evento. Na quinta-feira, dia 19, Gabriel, o Pensador, April Ivy, Jimmy P e Kura também vão subir ao palco do festival.
O ponto alto do Nelson Mandela Music Tribute está marcado para sexta-feira. Steven Tyler, dos Aerosmith, é o grande cabeça de cartaz. Nuno Bettencourt e Rui Veloso também vão marcar presença no evento cujas receitas vão reverter na totalidade para as instituições de beneficência.
Este tributo, apresentado pela Câmara de Matosinhos e pela Embaixada da África do Sul, juntamente com a Score Music em associação com a Thirty-Three Productions, insere-se nas comemorações do 100.º aniversário do nascimento do Prémio Nobel da Paz nascido em Mvezo.
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