Depois de ser acusava de  capacitismo, a estrela pop norte-americana vai regravar tema do seu último álbum "Renaissance", no qual originalmente diz na letra "Spazzin' on that ass, spazz on that ass".

Coescrita com o rapper Drake, a letra usa a palavra "spaz" no sentido coloquial de perder temporariamente o controlo ou de agir de forma errada. O termo é considerado ofensivo especialmente para quem sofre de paralisia cerebral.

Mas, os defensores das pessoas com deficiência defendem que a palavra deriva de "spastic", em tradução livre, espástico.

"A palavra, utilizada não intencionalmente de forma prejudicial, será substituída", disse o porta-voz de Beyonce à AFP por e-mail.

Em junho, a cantora americana Lizzo regravou a canção "Grrrls" para eliminar o mesmo termo após  várias queixas.

Hannah Diviney, australiana defensora de pessoas com deficiência, disse que o uso da palavra por parte de Beyoncé "é como um chapada na cara da comunidade de pessoas com deficiência e dos avanços que tentaram fazer com Lizzo".

"Suponho que continuarei a repetir a toda a indústria que 'trabalhem melhor' para que os insultos às pessoas com deficiência desapareçam da música", escreveu Diviney.

"Achei que tínhamos mudado a indústria da música e iniciado uma conversa global sobre o porquê de a linguagem capacitista – intencional ou não – não ter lugar na música. Mas acho que estava errada”, defendeu Hannah Diviney no The Guardian.

"Renaissance", o esperado sétimo álbum solo de Beyoncé, foi lançado na passada sexta-feira. Com pitadas de disco e música eletrónica, a maioria das críticas à obra foi positiva.

Nile Rodgers, Skrillex, a cantora nigeriana Tems, Grace Jones, Pharrell e Jay-Z, marido de Beyoncé, são colaboradores do álbum, que vazou na Internet nos dias anteriores a seu lançamento oficial.

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