“’Frágil’ alista os espetadores numa comunidade de participantes, colocando-os cara a cara e responsabilizando-os por uma inflexível exigência ética perante o Outro. Através de Jack, a precariedade é colocada em primeiro plano. De facto, a peça termina com o seu destino ainda incerto, pois não abandonou o isqueiro. Através do seu comprometimento coral e coletivo no espetáculo, os membros da audiência podem vir a assumir a necessidade de responder ao ‘outro vulnerável’, e tomar responsabilidade pelas suas ações e compromissos políticos, como um passo para o alcance da mudança social”, lê-se no comunicado da companhia lisboeta.

“Frágil”, peça traduzida por Pedro Marques e encenada por Jorge Silva Melo, é protagonizada por Pedro Carraca.