Fonte ligada ao grupo disse à Lusa que “a ideia é, a partir deste concerto, já esgotado, mostrar a outros programadores e montar uma digressão”. “Já se está em negociações para próximos concertos em Macau e na Polónia”, adiantou a mesma fonte.

O Quinteto de Lisboa estreou-se em setembro último na Culturgest, em Lisboa, apresentando-se como “um novo movimento de música urbana portuguesa”.

O grupo, que pretende dar “uma alma nova ao fado”, afirma que tem “por base o mesmo tipo de registo criativo que deu origem aos projetos musicais nascidos na década de 1980”, citando os “pioneiros” Madredeus e Ala dos Namorados. “Tal como então, trata-se de dar uma alma nova ao fado, levando compositores e intérpretes a encontrar o melhor da canção de Portugal”, afirma o quinteto.

Em Bruxelas, o grupo que também já atuou na Casa da Música, no Porto, irá apresenta “um novo género musical que surge de uma grande vontade de ser português”.

O Quinteto Lisboa surgiu “a partir da cumplicidade de vários anos entre a dupla de compositores João Monge (letrista) e João Gil (músico e guitarrista), ambos fundadores da Ala dos Namorados, e de dois dos músicos que fizeram parte da segunda formação dos Madredeus, José Peixoto (guitarrista) e Fernando Júdice (baixista)".

A interpretação vocal está a cargo do fadista de Hélder Moutinho, nascido em Oeiras, e há distinguido com um Prémio Amália, e da espanhola María Berasarte, natural da cidade basca de San Sebastián.

No dia 9 de fevereiro, o quinteto atua no grande auditório do Centro Cultural de Vila Flor, em Guimarães.