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As três jovens integrantes da banda punk russa Pussy Riot recorreram, esta segunda-feira, da sentença que as condenou a dois anos de prisão por uma "oração" contra o presidente Vladimir Putin numa catedral, afirmou à AFP um dos advogados de defesa, Violetta Volkova. "Todos os papéis estão no expediente" apresentado no Tribunal Municipal de Moscvo, declarou Volkova. No dia 17 de agosto, três membros das Pussy Riot, Nadejda Tolokonnikova, 22 anos, Yekaterina Samutsevich, 30 anos, e Maria Alejina, 24 anos, foram condenadas por um tribunal de Moscovo a dois anos de reclusão por "vandalismo" e "incitação ao ódio religioso". Três dias depois, a polícia russa anunciou que estava à procura das duas outras integrantes do grupo que também subiram ao altar da catedral de Cristo Salvador de Moscou, a 22 de fevereiro, para cantar uma 'oração' de protesto contra Putin. No domingo, o grupo anunciou que essas duas pessoas tinham fugido da Rússia para escapar da justiça. O julgamento das Pussy Riot recebeu uma chuva de críticas no exterior e a sua condenação foi classificada de "desproporcional". As três mulheres receberam o apoio de diversas personalidades, como Paul McCartney, Madonna, Sting, Peaches e Yoko Ono. Outras manifestações foram realizadas em várias capitais europeias para denunciar o processo, de Paris a Bruxelas, passando por Londres e Barcelona. @SAPO/AFP<
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