Jones, que esteve em Novembro último em Portugal para actuar no festival Guimarães Jazz e na Culturgest, começou a tocar profissionalmente aos 13 anos, ficando desde cedo fascinado pelo bebop, em cuja revolução também participou. A sua mestreia tornou-o um dos pianistas mais procurados e, até ao fim da sua carreira, um dos músicos de jazz mais gravados de sempre, com cerca de 60 álbuns em seu nome, mais dezenas de participações em outros.
Entre 1948 e 1953 acompanhou a lendária Ella Fitzegrald e, no mesmo período, participou na gravação de alguns dos álbuns mais incontornáveis de Charlie Parker.
Associou-se depois a Artie Shaw e Benny Goodman, com quem se manteve até à década de 70, continuando até final dos anos 80 muito prolífico na gravação de discos, a solo, acompanhado por outros pianistas ou inserido em pequenos grupos. Jones trabalhou até ao fim da vida, conquistando um Grammy Especial de Carreira em 2009.
Porém, apesar do seu longo e frutuoso percurso na área do jazz, o evento mais célebre a que terá estado ligado pouco teve a ver com esse estilo de música: em 1962 era ele que estava ao piano atrás de Marilyn Monroe quando ela cantou os parabéns ao Presidente dos EUA John Fitzgerald Kennedy, numa interpretação que ficou para a história.
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