A programação Moderna, que dedicará um outro concerto a Britten, foi apresentada pelo diretor artístico da OML, Pedro Amaral, como “o terceiro pilar da temporada musical” da orquestra.

Em declarações à Lusa, Pedro Amaral salientou a importância do público identificar um espaço de atuação com uma programação específica. A programação Moderna desenvolver-se-á no CCB, e abre uma semana depois de inuguradas as programações Barroca e Clássica, respetivamente, no Palácio Foz e no Teatro Thalia, também em Lisboa.

No concerto inaugural da programação Moderna, a OML é dirigida por Pedro Amaral e será solista a soprano Sara Braga Simões, que vai interpretar o ciclo de canções “Les Illuminations”, de 1939, de Britten, sobre poemas de Artur Rimbaud.

Do compositor inglês, a OML irá também tocar “Simple Symphony”, de 1934, a suite sobre melodias tradicionais inglesas “A Time There Was…”, de 1974, fazendo ainda parte do programa a suite da música da peça teatral "Hamlet", do compositor russo Dmitri Chostakovitch.

Benjamin Britten (1913-1976) volta a ser celebrado no segundo concerto da programação Moderna, marcado para o dia 24 de novembro, no CCB, sob a direção do maestro Emilio Pomarico, sendo solista o pianista António Rosado.

Da programação Moderna, com concertos sempre às 17:00 de domingo no CCB, até 08 de junho, constam, entre outras, peças de Igor Stravinsky, Richard Strauss, Emmanuel Nunes e Beethoven.

A temporada da Metropolitana inclui três programações - Barroca, Clássica e Moderna - e uma especial que se realizará em junho, na Biblioteca Nacional, dedicada a compositores portugueses, além de outros compromissos assumidos fora de Lisboa, em cidades como Setúbal, Montijo, Almada ou Leiria.

“A grande dimensão que falta nesta temporada é a Contemporaneidade, segunda parte do século XX, que é aquela em que eu próprio, como intérprete me especializai mais”, reconheceu o maestro.

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