Quatro anos depois de "Future Nostalgia", Dua Lipa está de volta aos álbuns esta sexta-feira, dia 3 de maio, com "Radical Optimism". O disco coproduzido por Kevin Parker, dos Tame Impala, e conta com 11 canções, incluindo os singles de antecipação, "Houdini", "Training Season" e "Illusion".
"Este álbum é muito mais livre. Não tinha propriamente uma fórmula, mas sempre tive essa sensibilidade pop em mente", contou a artista à Rolling Stone.
Ao contrário de "Future Nostalgia", que era uma fuga à realidade, "Radical Optimism" foca-se no confronto com a realidade, inclusive nas adversidades. Mas, ao longo das 11 canções, Dua Lipa enfrenta o caos, mas mantendo a calma.
"Escrevi este álbum quando estava solteira”, conta em comunicado. "Voltava sempre ao estúdio com uma história engraçada, e todas elas inspiraram diferentes canções. Existe uma liberdade e honestidade que não tinha antes", explica a cantora.
Para o mergulho, a cantora contou com a ajuda de Julia Michaels ("Anything For Love" e "Maria"), Andrew Wyatt, dos Miike Snow ("These Walls" e "Maria"), e Tobias Jesso Jr.. "O background e a forma de trabalhar de todas as partes solidificou a nossa relação, como amigos e musicalmente", confessa a britânica.
"Éramos muito abertos uns com os outros e senti que naquela sala, podia ser vulnerável e falar livremente sobre as minhas experiências. A musicalidade de tudo isto fazia-se sentir, tão rica e entusiasmante, que queria mergulhar e fazer parte dela", acrescenta.
O lançamento do novo disco, é um mergulho de Dua Lipa entre tubarões (em referência à capa do álbum), depois dos aclamados álbuns de Beyoncé ("Cowboy Carter") e de Taylor Swift ("The Tortured Poets Department"). Mas a proposta da artista é diferente: menos canções (apenas 11 e 36 minutos), pop direta, fiel à sua sonoridade de sempre e feito para as massas, sem arriscar em letras profundas.
Com "Radical Optimism", Dua Lipa reforça o seu lugar na música pop, sempre com a sua identidade. No dia 12 de julho, os fãs vão poder cantar as novas canções (e não só) no NOS Alive, no Passeio Marítimo de Algés, em Oeiras.
A artista descreve o novo álbum como "pop psicadélica", destacando que "existem pausas musicais e uma mistura de diferentes sons, e quando o ouves com os olhos fechados, abre-se um mundo bastante visual”. Segundo a Warner Music, o álbum foi inspirado na autodescoberta de Dua Lipa e "vai ao encontro da alegria e felicidade de ter clareza em situações que em tempos, pareciam impossíveis de encarar".
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