"Viva Tu", o quinto álbum de originais de Manu Chao, foi editado esta sexta-feira, 20 de setembro.
Sucessor de "La Radiolina" (2007), o disco tem letras em espanhol, francês, inglês e português e conta com participações do norte-americano Willie Nelson e da francesa Laeti.
"São Paulo Motoboy", um dos primeiros singles, é uma homenagem aos estafetas da cidade brasileira.
O artista de 63 anos regressou este verão aos palcos portugueses, tendo atuado no Seixal ou em Águeda.
Nascido em Paris numa família espanhola exilada, o cantor e músico tem uma componente política marcada desde os tempos da banda Mano Negra.
A sua projeção para a fama deu-se com o disco "Clandestino", de 1998, no qual cantava, em tradução livre: "Sozinho vou com a minha pena, sozinha vai a minha condenação / Correr é o meu destino para me esquivar à lei / Perdido no coração da grande Babilónia / Dizem-me ‘o clandestino’ por não ter papéis".
Em 2020, num texto intitulado "Manu Chao: crónica da estrela que virou as costas ao sistema", o jornal espanhol El País escrevia que "seguramente não existe um músico nos últimos anos como ele, capaz de virar as costas ao sistema quando podia tirar tantas coisas dele".
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