Mais de 50 artistas, entre eles, Maria da Fé, Ricardo Ribeiro e Dulce Pontes, participam no Festival Santa Casa Alfama, que abre hoje à noite em Lisboa.

O festival de fado acontece, hoje e sábado, no bairro lisboeta de Alfama, onde estão instalados vários palcos, e onde instituições locais abrem portas para acolher diferentes espetáculos.

Na edição deste ano, os espetáculos no palco Santa Casa, instalado junto ao Terminal de Cruzeiros, frente ao rio Tejo, serão interpretados em língua gestual portuguesa.

Neste palco, é realizada, hoje, a homenagem a Max (1918-1980), apontado pela organização como “uma das figuras centrais da música popular portuguesa feita no século XX”, que gravou canções como “Noites da Madeira”, “As Bordadeiras”, “Porto Santo”, "Pomba Branca" e “Sinal da Cruz”, além de fado, nomeadamente o "Fado Meia Noite", "Tenho Saudades de Mim" e "Vielas de Alfama".

Nas paredes do Terminal de Cruzeiros é exibido, hoje e sábado, um 'vídeomapping' sobre a carreira do criador de “A Rosinha dos Limões” e, no palco Santa Casa, António Zambujo, acompanhado pelos músicos André Santos, Joel Silva, Francisco Brito, Graciano Caldeira, Gustavo Paixão, e Bruno Ponte, canta temas do repertório do cantor madeirense.

Hoje também, sobem a este palco, Jorge Fernando, ex-viola de Amália Rodrigues, e autor de temas como “Chuva” e “Valsa dos Amantes”, e ainda Rodrigo Lourenço e João Leote.

Também neste palco, mas no sábado, Dulce Pontes convida Ricardo Ribeiro, para atuarem juntos. Atua ainda Aldina Duarte, e é apresentado o projeto “As Divas”, constituído por Alexandra, Lenita Gentil, Maria da Fé e Maria da Nazaré.

No terraço do Terminal de Cruzeiros, uma das casas de fado do bairro, A Tasca do Chico, apresenta o seu elenco, que, entre outros, conta com Adriano Pina, Filipa Maltieiro, Vera Varatojo e João Carlos. No sábado, apresenta-se neste palco “Em Casa d’Amália”, programa televisivo coordenado por José Gonçalez, com a participação, entre outros, de Ângelo Freire, Flávio Jr., e Miguel Moura.

Entre as instituições recreativas que abrem portas ao festival, o Centro Cultural Dr. Magalhães de Lima recebe hoje Rogério Charraz, com “O Fado no Coreto”, e, no sábado, Agir e o guitarrista José Manuel Neto, que convida Rão Kyao.

Noutra instituição, o Grupo Sportivo Adicense, recebe hoje João Casanova e, no sábado, Nuno Aguiar, que conta 70 anos de carreira.

A Sociedade Boa União recebe hoje a Escola de Fado Sociedade Musical de Cascais, com os fadistas Julieta Afonso, Lourenço Afonso, Manuel Pinto e TóPê e, no sábado, o Clube Lisboa Amigos do Fado, do bairro lisboeta de Marvila, será representado pelas vozes de Joana Carvalhas, Carla Arruda e Carlos Sobral.

As igrejas de S. Miguel e St.º Estêvão abrem portas para receberem fadistas como Miguel Ramos que convida o músico Pedro Joia, Ana Sofia Varela e um grupo de fadistas do Porto, que também vai homenagear Max.

No largo de S. Miguel, acontece “Fado à Janela”, com vários guitarristas a tocarem melodias fadistas.

No Palco Amália Rodrigues, instalado numa firma de advocacia, atua hoje Deolinda de Jesus e Filipa Vieira, e, no sábado, Matilde Cid e Zé Maria.

Na esplanada do Museu do Fado, está instalado um palco para os amadores se apresentarem, sendo coordenado hoje por Tomás Marques e, no sábado, por Tânia Pataco.

No largo do Chafariz de Dentro, frente ao museu, no palco da Junta de Freguesia de St.ª Maria Maior, atuam, entre outros, dois fadistas do bairro, Bruno Igrejas e Ana Marta, que recebeu o Prémio Amália Rodrigues Revelação/2011.

No ano passado, com as limitações impostas pelas regras sanitárias de resposta à pandemia de COVID-19, assistiram ao Festival 3.500 pessoas.

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