Macy Gray voou de Los Angeles até Lisboa mas antes teve, segundo a própria, uma conversa com o Google: «Porque é que eu devo ir a Lisboa? Porque Lisboa tem os homens mais bonitos do mundo, os mais simpáticos, e os mais fantásticos.» Gargalhada geral já a meio do concerto. Um momento de descontracção como foi todo o espectáculo que a cantora norte-americana deu ontem na Aula Magna em Lisboa.
O espectáculo foi aberto por Honey la Rochelle e pelo guitarrista Samir Mouhy que com três músicas deram um cheirinho de como seria o resto da noite: um momento engraçado, de diversão e animação. Na altura o mote dado por Honey la Rochelle foi qualquer coisa como «I hope that everyone gets excited after this show and go home to make love».
No palco, além da vistosa Macy Gray estava o estereótipo da «big sexy mama» norte americana: linda, sexy, cabelo e formas volumosas. Da guitarra, baixo e bateria havia energia contagiante no ar.
Depois de ter cantado «I’m so glad to be here», Gray voltou a falar da sua conversa com o Google: «Porque é que vim de tão longe até Lisboa?». Porque parece que nós, os portugueses, damos as melhores festas do mundo. Verdade ou não, o facto é que na primeira fila viam-se vários corpos entusiasmados com o soul de Macy Gray.
Em termos de reportório, a cantora brindou os seus ouvintes com dois covers, «Creep», dos Radiohead e «Nothing else matters» dos Metalica. Temas como «Try» foram deixados mais para o fim do espectáculo.
Numa Aula Magna cheia, Macy Gray convidou o público a levantar-se e «Beauty in the world» ou «When I see you» evitaram que as cadeiras do auditório voltassem a aquecer.
Videoclip de «Beauty in the World»
@Eliana Silva
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