O projecto de Goran Bregovic sobe ao palco a 24 de Junho, completando assim o cartaz do certame, que reúne, este ano, nomes como Amparo Sánchez, Femi Kuti & The Positive Force, Orchestra Baobab, Watcha Clan, King Khan & The Shrines e Mercan Dede & The Secret Tribe.
Este será ainda o ano forte do talento nacional, com o Palco Castelo dedicado em exclusivo ao que de melhor se faz no nosso país. The Legendary Tiger Man, Virgem Suta, Anaquim, Mazgani, Cacique 97, Macacos do Chinês, 3 Pianos, Zeca Medeiros e Diabo na Cruz são alguns dos projectos nacionais que nele vão marcar presença.
Continuam à venda, em todas as estações de CTT, os bilhetes para o festival, disponíveis em três tipologias: bilhete diário, semanal ou Premium, cujos custos de pré-venda são €12,5, €40,5, e €60,5, respectivamente. O bilhete Premium, do qual só serão vendidas 200 unidades, inclui bilhete semanal, T-shirt oficial do Med, estacionamento gratuito e vigiado durante os quatro dias de festival no Parque de Estacionamento Municipal, e entrada preferencial (porta especial).
Confere aquio cartaz da 7ª edição do festival Med:
Quarta-feira, dia 23 de Junho
Amparo Sánchez
Femi Kuti & The Positive Force
Vieux Farka Touré
Zeca Medeiros
Macacos do Chinês
Quinta-feira, dia 24 de Junho
Goran Bregovic and His Wedding & Funeral Band
King Khan & The Shrines
Cacique 97
Mazgani
Andersen Molière
Sexta-feira, dia 25 de Junho
Orchestra Baobab
Watcha Clan
3 Pianos
Anaquim
Galandum Galundaina
The Legendary Tiger Man
Sábado, dia 26 de Junho
Mercan Dede & The Secret Tribe
Boom Pam
Virgem Suta
René Aubry
Orelha Negra
Diabo na Cruz
Sobre Goran Bregovic
Nasceu em Sarajevo, Bósnia e Herzgovina (no território da ex-Jugoslávia), a 2 de Março de 1950, residindo actualmente em Belgrado, na Sérvia. E, apesar de cedo ter tido contacto com as músicas tradicionais do Leste da Europa, foi o rock a sua primeira grande paixão, tendo sido baixista e guitarrista de bandas rock como os Kodeksi e Bijelo Dugme. Mas foi com a sua parceria com o realizador de cinema (e também músico) Emir Kusturica que Goran Bregovic começou a desenvolver o seu estilo pessoalíssimo de música que parte dos Balcãs para visitar muitas outras músicas.
O filme “O Tempo dos Ciganos” (1988), realizado por Emir Kusturica e com banda-sonora de Goran Bregovic foi, aliás, um dos grandes responsáveis pela fama e visibilidade primeiras de muita música da Europa de Leste, recém-saída do domínio da esfera soviética, ao mesmo tempo que lançava os nomes de Kusturica e Bregovic na ribalta internacional. A dupla, de sucesso, ainda se manteria nos dois filmes seguintes de Kusturica - «Arizona Dream» e «Underground» -, mas depois seguiram caminhos separados, tendo Bregovic composto também música para filmes de outros realizadores: «Kuduz», «A Rapariga Sérvia», «A Rainha Margot», «Tuvalu», «Toxic Affair», «Borat - Cultural Learnings of America» ou «Mustafa».
Entre versões de temas tradicionais e composições originais, fundindo, muitas vezes, a música das fanfarras ciganas dos Balcãs (Sérviea e outros países saídos da ex-Jugoslávia, Roménia, Hungria...) com o rock, os maravilhosos coros femininos da Bulgária, o klezmer, a música ligeira italiana ou a rembetika grega, Goran Bregovic – que, ao vivo, é acompanhado pela sua Wedding & Funeral Band - é um dos mais marcantes músicos e compositores europeus da actualidade. E, no seu curriculum, contam-se ainda colaborações com artistas como o norte-americano Iggy Pop, o grego George Dalaras, a turca Sezen Aksu, a polaca Kayah e a cabo-verdiana Cesária Évora, numa celebração global da música (texto de António Pires).
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