Rita Guerra (a 16 de fevereiro), Mísia (08 de março), Teresa Salgueiro (12 de abril) e Né Ladeiras (10 de maio) são as artistas que vão dar corpo ao ciclo de «Concertos Íntimos no feminino», no cineteatro Eduardo Brazão, em atuações com «roupagens mais intimistas» deverão contar com a participação de vários músicos convidados.

O programa das «Noites de Jazz e Blues de Gaia» vai decorrer no auditório municipal de Gaia, repartido por duas datas. A 27 de abril atuam o português André Indiana com a sua Indiana Blues Band e o britânico Connie Lush e a sua banda. No dia seguinte, Mónica Ferraz (vocalista dos Mesa) mostra a sua vertente mais swing e será ainda possível ouvir o jazz dos belgas Ivan Paduart Trio.

Mário Dorminsky, vereador do pelouro, admite que a programação está muito focada na música, mas considera que vale a pena «dar voz e espaço para que a música portuguesa seja promovida». No entanto, esta época de aperto financeiro condicionou mais as coisas: «Mesmo os parceiros com quem sempre procuramos trabalhar têm dificuldades».

«Nas artes plásticas, em que Gaia tinha conseguido atingir um nível muito elevado, à custa de fazer grandes exposições no museu Teixeira Lopes, tivemos que recuar e apresentar artistas na Casa Barbot, que se tem mostrado um ponto de exibição importante», afirmou ainda, à Lusa, o vereador.

No início da semana, havia sido anunciada para 30 de junho a presença dos Echo & the Bunnymen, banda fundamental dos anos 1980, integrados nos Concertos de Verão, que terão um dia antes Luís Represas e João Gil no mesmo palco. O ciclo completa-se com a atuação de Rui Veloso (06 de julho) e dos históricos Manfred Mann (07 de julho).

A vida dos músicos vai estar no centro de outro ciclo organizado pelo pelouro, o «Conta-me histórias», que arranca a 02 de março com os Clã, seguindo-se Sérgio Godinho (05 de abril) e Mafalda Veiga (20 de abril). Serão «conversas-concerto», em vários palcos de Gaia, em que se pretende que os músicos partilhem com o público histórias das suas carreiras e do seu processo criativo, pontuadas com algumas das suas músicas mais emblemáticas em formato acústico.

Na programação, que deverá ser complementada com outras atividades no segundo semestre, há ainda a destacar a organização dos festivais dedicados à música clássica e ao folclore, bem como do XV Indivisíveis Emoções, um ciclo de tertúlias sobre literatura e arte.

SAPO/Lusa