Amigos desde a adolescência, começaram por formar uma banda de hardcore quando tinham 14 anos. Com o passar do tempo descobriram a música dos anos 60 e 70 (é normal citarem como grandes referências «Irene» de Caetano Veloso, «Move On Up» de Curtis Mayfield, «The Fairest Of The Seasons« de Nico e «Travessia» de Milton Nascimento) e, munidos de um moog e cordas de nylon, decidiram dar uma volta de 180º no seu som. Nasciam os Junip.
Em 2003, já com alguns singles e EPs editados, são forçados a pausa prolongada. A culpa é de «Veneer», álbum de estreia de José Gonzáles, que viria a vender mais de um milhão de cópias, que chegou a platina em Inglaterra.
A história que conduz a «Fields», álbum de estreia do grupo, tem muito de paciência e perfeccionismo, frustração e persistência, inspiração e sucesso. O lugar para que nos leva é, contudo, contemplação pastoral, graça outonal e incessante procura por serenidade.
Mistura pouco convencional do folk-jazz de John Martyn, da soul psicadélica de Richie Havens, do kraut dos NEU! e do outerspace dos Spaceman3 e Spiritualized, «Fields» chega esta semana às lojas. Está disponível em CD, 2LP e 3CD. Nesta última edição encontramos os EPs Rope & Summit e Black Refuge.
Fica aqui o videoclip de avanço «Always»:
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