
A fadista abre a digressão com uma participação especial no espetáculo de Jan Dullles, no Teatro Le Carré, em Amesterdão, na quinta-feira. Os dois artistas já se conhecem, tendo interpretado juntos, em português e neerlandês, o fado “É Lisboa a namorar”.
Jan Dullles, pseudónimo de Jan Keuken, faz parte do grupo 3J's, muito popular na Holanda, com o qual a fadista portuguesa se apresentou no ano passado, num concerto neste país.
Na sexta-feira, Cuca Roseta atua no Muziekgebouwem Eindhoven, na Holanda, e, no sábado, vai estar na Bélgica, em Strombeek, onde atua na Igreja de Beigem, seguindo depois para a localidade belga de Leper, onde atua no domingo, no Centre Culturel Het Perron.
No dia 2 de abril, Cuca Roseta sobe ao palco do De Roma, em Antuérpia. No dia seguinte, atua na Igreja de S. Pedro, em Leuven. Despede-se da Bélgica, no dia 4 de abril, com um espetáculo no Teatro Molière, em Bruxelas.
No dia 5 de abril regressa à Holanda, para atuar no Concerthall de Doelen, em Roterdão, e, no dia 7, em Groningem, no De Oosterpoort. Dia 09, a criadora de “Fado Essência” sobe ao palco do Melkweg, em Amesterdão, e, no dia 11, atua na Igreja Grande de Enschede, terminando a digressão em Limburgo, no Teatro Heerlen.
A criadora de “Marcha da Esperança” é acompanhada nesta série de espetáculos pelos músicos Pedro Viana (guitarra portuguesa), André Ramos (viola) e Frederico Gato (baixo acústico).
À Lusa, a fadista afirmou que aguarda esta digressão “com alguma expectativa, tanto mais que a Holanda é um dos países europeus que mais gosta de Fado, e onde há quase mais concertos a acontecer do que em Portugal”.
Além da Holanda, no ano passado Cuca Roseta atuou também na Bélgica, designadamente no Klinkers Festival em Bruges.
O álbum “Raiz” foi editado há cerca de um ano pela Universal Music, e é constituído por 14 temas, maioritariamente de autoria - letra e música - de Cuca Roseta, um processo que “surgiu de forma natural”, afirmou, na ocasião, a cantora à Lusa.
Cuca Roseta, que já fez parte da banda Toranja e experimentou a publicidade, afirmou que o fado é a sua “paixão”, um género que “não é superficial, é muito profundo, e não é para mostrar voz”. “O fado - afirmou - é a voz da alma, exige silêncio para se ouvir, porque é reflexivo”.
@Lusa
Comentários