Esta nova viagem dos Buraka Som Sistema tem início na Índia, com concertos em Deli (31 de outubro), Calcutá (1 novembro) e Pune (3 de novembro), seguindo depois para Maputo, em Moçambique, a 9 de novembro.

Será a primeira vez que o grupo atuará naqueles dois países, ainda por conta da digressão do álbum "Komba", que já apresentou em vários palcos internacionais, dos pequenos clubes urbanos aos festivais de música rock e eletrónica ao ar livre.

A combinação dos ritmos africanos do kuduro - mais diluídos agora - com a métrica da música eletrónica levou-os a esgotar concertos em Barcelona, Madrid ou Bruxelas, o mercado europeu onde o conceito da banda está mais divulgado, e a fazer digressões nos Estados Unidos.

Em julho, quando atuaram no festival Optimus Alive, João Barbosa, produtor e um dos fundadores dos Buraka Som Sistema, explicou à Lusa que a banda estava a preparar um "pseudo-documentário" para registar a vida da banda na estrada, em palco.

O objetivo é que mostre "uma banda um bocado fora do normal. Chegamos a um festival qualquer e somos sempre diferentes, esquisitos e queremos explorar isso", disse.

Depois de Índia e Moçambique, os Buraka Som Sistema têm ainda marcados dois concertos em Itália, em novembro e dezembro.

Este ano, os Buraka Som Sistema já atuaram, por exemplo, na Sérvia, no Brasil e nas Bahamas (Estados Unidos).

Dos Buraka Som Sistema fazem parte Branko (João Barbosa, DJ), Conductor (Andro Carvalho), Riot (Rui Pité, DJ), Kalaf (Kalaf Ângelo) e Blaya.

Em 2011 editaram o segundo álbum, "Komba", que conta com as participações de nomes como Sara Tavares, Kaysha, Afrikan Boy, Stereotyp, Mixhell e Bomba Estéreo.

@SAPO/Lusa