
Na 15.ª edição deste festival bienal, subordinada ao tema "The Ritual of Dance", estiveram presentes uma centena de terapeutas (50% portugueses e 50% estrangeiros), sendo que 60% das massagens foram marcadas 'online', antes do início do festival.
Segundo os dados oficiais facultados à agência Lusa pela organização do Boom Festival, “no dia de abertura esgotaram o resto das massagens e no segundo dia esgotaram todas as terapias”.
De entre os artistas presentes destacam-se Android Jones que criou a identidade desta edição.
Dadara pintou novos murais referentes a uma das campanhas "Love Has no Flags", que tem como objetivo acabar com os preconceitos contra a diversidade de géneros, raças e religiões no amor.
Já Daniel Popper marcou a sua presença com uma nova peça de arte pública ("Dancer") de grande escala, com 12 metros de altura, e que demorou seis semanas a montar.
O artista Michael Benesty deixou uma nova peça de grande escala, a segunda deste escultor na Boomland.
O artista português RAM criou também uma estátua de grande escala, junto ao The Gardens.
O Boom teve ainda uma zona exclusivamente destinada às 557 crianças presentes (até aos 14 anos), a zona infantil Young Dragons, que promoveu atividades diárias, entre as 9:00 e as 21:00.
As áreas escolhidas foram “Dragons avenue”, dedicada às atividades de corpo, dança, teatro, música e yoga, e “Tree of Life”, com atividades plásticas e artísticas.
Nesta última, foram realizados ‘workshops’ de circo, de curtas-metragens, ‘stop motion', ‘origami’, olaria e ateliês com aproveitamento de materiais (com tecidos de tendas antigas fizeram leques).
O espaço infantil incluiu também atividades no lago para crianças mais pequenas e o "Family camp", onde todas as noites, às 21:30, houve exibição de filmes de animação para crianças.
Na Boomland estiveram disponíveis 538 casas de banho (compostagem), 401 ecopontos e duas estações de tratamento de água dos duches.
Segundo a organização, estas casas de banho constituem uma das medidas mais ecológicas do festival, vertente que foi sendo melhorada ao longo das edições e que permite uma grande poupança de água, por não terem autoclismo e o composto ser aproveitado.
“O composto que se retira das casas de banho no final do festival é de primeira qualidade, segundo as análises feitas por instituições certificadas, como a Escola Superior Agrária de Castelo Branco”.
No que diz respeito ao tratamento de resíduos, existem ecopontos espalhados por todo o recinto do festival, como área com acesso ao público, zonas de produção, oficinas e bastidores.
“Daí são posteriormente selecionados e colocados nos devidos contentores. Essas estruturas são também utilizadas durante o tempo de pré-produção para depósito de plástico, metal, cartão, vidro, baterias, óleos, tintas, aerossóis e vários outros materiais”, explicou a organização.
De forma regular, a empresa Valnor faz a recolha, um rastreio final mais minucioso e a devida reciclagem desses materiais.
“Todos os materiais são reaproveitados pela Valnor, até mesmo o produto final dos resíduos de compostáveis, como pratos e talheres, e o lixo indiferenciado, que vai servir para biomassa”.
O Boom Festival iniciou, em 2015, um projeto de reflorestação com plantação de mais de mil árvores e diversos tipos de arbustos ao longo deste tempo.
“Em 2023, foram plantados freixos, tílias, oliveira negrinha e choupos, entre outras espécies. Para enriquecer o prado de sequeiro, foram adicionados arbustos como alecrim, hortelã, mirtilo, tomilho e medronheiro”.
A associação IdanhaCulta é a entidade responsável pela Unidade de Gestão Florestal da Herdade da Granja, onde se encontra a Boomland.
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