Os bilhetes vendidos somam-se aos 140 mil colocados à venda em outubro passado, quando não havia conhecimento das bandas que iam atuar.

A venda dos bilhetes realizou-se por internet para evitar as enormes filas que se registaram na edição de 2011.

Nos primeiros minutos após o início da venda, a página web do festival apresentou problemas técnicos devido ao elevado número de internautas online, porém depois estabilizou-se.

A edição brasileira do festival dura sete dias (de 13 a 15 e de 19 a 22 de setembro) e tem como 'cabeças de cartaz' Bruce Springsteen, Beyoncé, Metallica, Iron Maiden, Muse, Bon Jovi e Justin Timberlake.

As entradas custam 230 reais (cerca de 89 euros) por dia, com descontos de 50% para reformados e estudantes brasileiros.

Os compradores que vivem no estrangeiro são obrigados a pagar uma taxa adicional de 52 reais (20 euros), para as despesas de entrega.

Este ano a organização decidiu reduzir o espaço do recinto, com capacidade para 80 mil pessoas, em relação às 100 mil presentes na edição anterior, para evitar as grandes filas para os restaurantes e casas de banho.

O responsável pelo festival, Roberto Medina, afirmou, numa entrevista publicada hoje no jornal Folha de São Paulo, que “não é fiável” fazer um festival destas dimensões só com rock.

“Muitas pessoas compram a entrada independentemente dos grupos que atuam, apenas querem 'sentir a experiência' de ir ao Rock in Rio”, acrescentou.

O Rock in Rio já realizou doze edições em três cidades: Rio de Janeiro (1985, 1991, 2001 e 2011), Lisboa (2004, 2006, 2008, 2010 e 2012) e Madrid (2008, 2010 e 2012).

@Lusa