Ward está descontente com o contrato que envolve o novo disco da banda e respetivas apresentações ao vivo e já garantiu que, caso o contrato que lhe foi proposto não sofra alterações, não fará parte das sessões de gravação do novo álbum, bem como dos seus concertos de apresentação.

Na sua página de facebook confessou: “Não posso continuar, a não ser que um contrato assinável me seja proposto; um contrato que mostre alguma dignidade e respeito por mim como membro original da banda”.

“Há alguns dias, depois de cerca de um ano de negociações, outro contrato não assinável me foi entregue. Sinto-me triste e sozinho porque, por muito que queira tocar a participar, também tenho que lutar pelos meus direitos e não assinar. A partir do momento em que assinar, perco os meus direitos, dignidade e respeitabilidade como músico rock. Acredito na liberdade e na liberdade de expressão. Cresci numa banda hard rock/metal. Na altura, isso queria dizer alguma coisa, tocávamos com o coração, com honestidade e sinceridade. Sou adepto do espírito da integridade, longe das maleitas corporativas; sou honesto, justo e solidário”, acrescentou o baterista, que diz, em 2011, ter trabalhado de boa fé com Ozzy Osbourne, Tony Iommi e Geezer Butler.

O músico garante ainda não estar a dificultar a reunião por questões monetárias, mas sim por não ver reconhecidas as suas contribuições para a banda, a quem jura lealdade. “Não quero desapontar ninguém, muito menos os Black Sabbath e todos os seus fãs. Vocês sabem que eu vos adoro”, rematou.

Recorde-se que, desde o anúncio da reunião da banda, já outro contratempo atingiu os Black Sabbath, quando Tony Iommi, guitarrista do grupo, revelou sofrer de linfoma.

Sara Novais