
Dez projetos de bandas filarmónicas da Área Metropolitana de Lisboa vão ser apoiados este ano, no âmbito de um protocolo entre o Organismo de Produção Artística (Opart) - Teatro Nacional de S. Carlos e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional.
“Este projeto tem como objetivo valorizar e promover o papel que o universo filarmónico tem na dimensão formativa, na criação e mediação de públicos, na participação cultural, na circulação regional, no incremento de identidade culturais locais e no consequente fortalecimento da coesão social”, afirma em comunicado o Opart, organismo que gere o Teatro Nacional de S. Carlos.
O programa, intitulado “Filarmonia – São Carlos em Lisboa e Vale do Tejo”, enquadrado pelo protocolo com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDRLVT), “assenta na realização de ‘masterclasses’ por parte de instrumentistas da Orquestra Sinfónica Portuguesa", num processo complementado por "atividades de capacitação cultural de diferentes naturezas, com o objetivo de fomentar o nível artístico-musical das Bandas, de ampliar e aprofundar a sua relação com a comunidade e de promover a literacia musical dos públicos [na região], e incrementar a sua proatividade relativamente à criação de novos projetos e à captação de linhas de financiamento”.
As candidaturas devem ser apresentadas até 15 de agosto próximo, "e a decisão de apoios deverá ser pública a 1 de outubro".
O programa tem uma duração plurianual e estende-se às cinco Nomenclaturas das Unidades Territoriais (NUTS III) da Região de Lisboa e Vale do Tejo (Grande Lisboa, Península de Setúbal, Lezíria do Tejo, Médio Tejo e Oeste), "privilegiando tanto as zonas densas e urbanizadas, como os territórios de baixa densidade", sendo aplicável aos agentes culturais dos 52 municípios que desta área geográfica.
“As Bandas Filarmónicas são estruturas fundamentais para a iniciação musical de crianças, jovens e adultos, muitos dos quais futuros alunos de conservatórios e escolas superiores de música e, eventualmente, músicos profissionais que possam vir a integrar orquestras nacionais, como a Orquestra Sinfónica Portuguesa (OSP)”, assinala o Opart.
O Opart gere o Teatro Nacional de São Carlos e a OSP, a Companhia Nacional de Bailado e os Estúdios Victor Córdon.
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