Considerado um dos grandes festivais do mundo, o Rock in Rio conta já com 22 edições em quatro cidades - Rio de Janeiro, Lisboa, Madrid e Las Vegas. Durante 38 anos, os mais de 100 dias do evento receberam mais de 3800 artistas, que foram aplaudidos por mais de 11,2 milhões de pessoas.

Mas como é que tudo começou? Com um sonho de Roberto Medina, que pretendia mostrar uma juventude forte e capaz e promover a cidade como destino turístico. O projeto começou a ser realizado a partir de um pedido de campanha para rejuvenescer a cerveja Brahma, através da qual acabou por ser criada Cerveja Malt 90. A agência respondeu com uma plataforma de comunicação que viria a ser o maior festival de todos os tempos.

A história de amor da família Medina com a cidade vem desde dos anos 1950, quando o pai de Roberto Medina, Abraham Medina, já realizava eventos no Rio de Janeiro. Entre estes, o Festival do Rio, com uma série de espetáculos realizados durante todo o ano: festival da canção, ballet, encontros de folclore, festivais de culinária, atuações de bandas nacionais e internacionais. Em alguns deles, convocou grandes nomes da música na época, caso de Nat King Cole, Sammy Davis Jr., Neil Sedaka, Connie Francis ou Harry James, entre outros.

Frank Sinatra e o Rock in Rio

Em várias palestras, nomeadamente na Rock in Rio Academy, Roberto Medina relembra sempre que a primeira edição aconteceu, em parte, graças a Frank Sinatra.

Roberto Medina
Roberto Medina

Nos anos 1980, muitas bandas internacionais não atuavam no Brasil - os empresários brasileiros da indústria da música tinham a fama de não respeitar os contratos, relembra a revista Exame. Mas Roberto Medina conseguiu, em 1980, organizar um concerto histórico de Frank Sinatra no Maracanã e que juntou 175 mil pessoas.

Depois de ouvir dezenas de 'nãos', o presidente do Rock in Rio pediu ajuda ao artista norte-americano, que aceitou participar numa conferência de imprensa sobre o festival. Logo depois, Ozzy Osbourne e Queen disseram 'sim' para subir ao Palco Mundo.

"Não foi fácil realizar o Rock in Rio. Era um sonho que tive que batalhar muito para concretizar. A vida é feita de sonhos e os sonhos precisam ser realizados. Bati de porta em porta e venci inúmeras barreiras para trazer para o público algo diferente, algo que mudasse a história da música do país. Mas o evento foi além e mudou também a história das pessoas. Mais de um milhão de pessoas presentes no evento, naquela ocasião, têm histórias para contar e celebram o Rock in Rio até hoje em suas vidas. Me emociona ouvir o que cada um me conta. Percebo que o festival passa de geração para geração e isso é muito impactante", contou Roberto Medina, criador do evento, nas comemorações dos 30 anos.

A primeira edição contou com 10 dias de música na Cidade do Rock, que ocupou uma área de 250 mil metros quadrados, no Rio de Janeiro. Pelo palco – o maior do mundo na altura, com 80 metros de boca de cena – passaram 15 artistas brasileiros e 16 internacionais. O evento recebeu 1.380.000 pessoas naquele que viria a ser o maior festival de música e entretenimento do mundo - e na primeira vez que um país da América do Sul foi sede um evento musical desta proporção.

As três primeiras edições no Brasil

  • Primeira edição: 1985, no Rio de Janeiro
    Atuações principais: Queen, Iron Maiden, George Benson, James Taylor, Rod Stewart, AC/DC, Scorpions e Ozzy Osbourne
  • Segunda edição: 1991, no Maracanã
    Atuações principais: Prince, Joe Cocker, Guns N' Roses, Billy Idol, Faith No More e George Michael
  • Terceira edição: 2001, no Rio de Janeiro
    Atuações principais: R.E.M., Foo Fighters, Beck, Guns N' Roses, Oasis, Britney Spears, Iron Maiden e Red Hot Chili Peppers

A estrutura de som e luz contou com um sistema moderno para a época. Um dos símbolos do Rock in Rio, aliás, é que foi ali que uma plateia foi iluminada pela primeira vez na história dos concertos em grande escala.

Esta primeira edição do Rock in Rio contou com nomes como Queen, AC/DC, James Taylor, George Benson, Rod Stewart, Yes, Ozzy Osbourne e Iron Maiden, além dos brasileiros Gilberto Gil, Ney Matogrosso, Rita Lee, Elba Ramalho, Paralamas do Sucesso, Blitz, Kid Abelha e Barão Vermelho. Este era o tom do festival, que permanece até hoje, em todos os países onde é realizado: um evento para toda a família que reúne vários estilos.

"Como o Woodstock está para o mundo, o Rock in Rio está para o Brasil"

Para Roberta Medina, vice-presidente do Rock in Rio, o evento marca a história do Brasil. "No Brasil, o Rock in Rio é um facto histórico porque inaugurou o mercado do entretenimento e do showbiz internacional. O evento mudou o mercado completamente. Mas não só por isso. O Rock in Rio aconteceu num momento em que o país estava a sair da ditadura militar e, então, tornou-se numa bandeira de uma geração. Muitas das pessoas que vieram a esta edição, estiveram na primeira, trouxeram os filhos e agora os netos. Então, o Rock in Rio atravessa geração. Quando fomos para Portugal, nos primeiros anos, chamavam-nos de traidores porque o Rock in Rio não estava a acontecer no Brasil. Estavam muito irritados. Há um sentimento de propriedade. O Rock in Rio é deles, não é nosso", frisou Roberta Medina em entrevista ao SAPO Mag no final da edição de 2017 do Rock in Rio Brasil.

Histórias da primeira edição

Em 1985, os AC/DC deixaram claro que só atuariam no Brasil se pudessem trazer um gigantesco sino de 1,5 toneladas, utilizado no tema "Hell’s Bells". A produção do Rock in Rio aceitou o desafio e transportou o sino de navio. Mas aconteceu o que ninguém esperava: o palco não suportava o peso do sino. No fim, os AC/DC subiram ao palco com uma réplica de gesso, confecionada pela produção do festival. Na mesma edição, Ozzy Osbourne conquistou os adeptos do Flamengo ao subir ao palco com uma camisa do futebolista Zico.

Os Iron Maiden deram o seu primeiro concerto na América Latina no Rock in Rio, em 1985. A banda subiu ao palco às 23h58, uma referência à canção "Two Minutes to Midnight".

Recém-encerrado o regime militar, no dia da atuação dos Barão Vermelho havia sido eleito no Brasil o primeiro Presidente civil depois da ditadura, Tancredo Neves. A banda de Cazuza foi ovacionada. Nesta data, a música "Pro Dia Nascer Feliz" caiu como uma luva e trouxe mais um momento histórico para o festival.

Um dos momentos mais marcantes da história do Rock in Rio aconteceu ao som de "Love of My Life", dos Queen. Veja no vídeo: 

1991: A segunda edição do Rock in Rio

A segunda edição do Rock in Rio no Brasil transformou o maior estádio de futebol do mundo – o Maracanã – numa gigantesca nave espacial: três mil refletores iluminaram o estádio, sendo que 480 eram faróis de avião estrategicamente posicionados na cobertura, relembra a organização.

Pela Cidade do Rock passaram dezenas de artistas, entre os quais Prince, Joe Cocker, Guns N' Roses, Billy Idol, Faith No More e George Michael.

Prince
Prince

Em conversa com o SAPO Mag, Roberta Medina recordou que a edição ficou marcada pelo pedido extravagante de Prince. "Lembro-me das histórias que fui ouvindo, das exigências. O camarim tinha de ser roxo e iluminado. Também quis 500 toalhas brancas - esta é uma das histórias mais famosas do Rock in Rio. Não havia 500 toalhas brancas para comprar e a equipa teve de correr todos os hotéis do Rio de Janeiro para conseguir juntar as 500 toalhas brancas. No final do concerto deve ter usado duas. Lembro-me que em casa tive tolhas dessas vários anos seguidos", relembra a vice-presidente.

O segundo Rock in Rio não terminou sem bater um recorde com 198 mil pessoas a assistir ao concerto dos A-Ha, registando a maior plateia durante um concerto pago.

No total, durante nove dias, passaram pela Cidade do Rock 700 mil pessoas.

O regresso, 10 anos depois

O Rock in Rio voltou à Cidade do Rock em 2001, 10 anos depois da segunda edição, com uma aposta forte no projeto social. Além do grandes concertos no Palco Mundo, a organização criou três tendas de cultura e arte com ritmos de todo o mundo: artistas nacionais na Tenda Brasil, world music na Tenda Raízes e palestras e exposições na Tenda Mundo Melhor.

Sting, James Taylor, R.E.M., Foo Fighters, Beck, Guns N' Roses, Oasis, Papa Roach, Britney Spears, Iron Maiden, Rob Halford, Sepultura, Queens of the Stone Age, Neil Young e Red Hot Chili Peppers foram alguns dos artistas que atuaram na edição de 2001.
Considerado um dos grandes festivais do mundo, o Rock in Rio conta já com 22 edições em quatro cidades - Rio de Janeiro, Lisboa, Madrid e Las Vegas. Durante 38 anos, os mais de 100 dias do evento receberam mais de 3800 artistas, que foram aplaudidos por 11,2 milhões de pessoas.

Mas como é que tudo começou? Com um sonho de Roberto Medina, que pretendia mostrar uma juventude forte e capaz e promover a cidade como destino turístico. O projeto começou a ser realizado a partir de um pedido de campanha para rejuvenescer a cerveja Brahma, através da qual acabou por ser criada Cerveja Malt 90. A agência respondeu com uma plataforma de comunicação que viria a ser o maior festival de todos os tempos.

A história de amor da família Medina com a cidade vem desde dos anos 1950, quando o pai de Roberto Medina, Abraham Medina, já realizava eventos no Rio de Janeiro. Entre estes, o Festival do Rio, com uma série de espetáculos realizados durante todo o ano: festival da canção, ballet, encontros de folclore, festivais de culinária, atuações de bandas nacionais e internacionais. Em alguns deles, convocou grandes nomes da música na época, caso de Nat King Cole, Sammy Davis Jr., Neil Sedaka, Connie Francis ou Harry James, entre outros.

Frank Sinatra e o Rock in Rio

Em várias palestras, nomeadamente na Rock in Rio Academy, Roberto Medina relembra sempre que a primeira edição aconteceu, em parte, graças a Frank Sinatra.

Roberto Medina
Roberto Medina

Nos anos 1980, muitas bandas internacionais não atuavam no Brasil - os empresários brasileiros da indústria da música tinham a fama de não respeitar os contratos, relembra a revista Exame. Mas Roberto Medina conseguiu, em 1980, organizar um concerto histórico de Frank Sinatra no Maracanã e que juntou 175 mil pessoas.

Depois de ouvir dezenas de 'nãos', o presidente do Rock in Rio pediu ajuda ao artista norte-americano, que aceitou participar numa conferência de imprensa sobre o festival. Logo depois, Ozzy Osbourne e Queen disseram 'sim' para subir ao Palco Mundo.

"Não foi fácil realizar o Rock in Rio. Era um sonho que tive que batalhar muito para concretizar. A vida é feita de sonhos e os sonhos precisam ser realizados. Bati de porta em porta e venci inúmeras barreiras para trazer para o público algo diferente, algo que mudasse a história da música do país. Mas o evento foi além e mudou também a história das pessoas. Mais de um milhão de pessoas presentes no evento, naquela ocasião, têm histórias para contar e celebram o Rock in Rio até hoje em suas vidas. Me emociona ouvir o que cada um me conta. Percebo que o festival passa de geração para geração e isso é muito impactante", contou Roberto Medina, criador do evento, nas comemorações dos 30 anos.

A primeira edição contou com 10 dias de música na Cidade do Rock, que ocupou uma área de 250 mil metros quadrados, no Rio de Janeiro. Pelo palco – o maior do mundo na altura, com 80 metros de boca de cena – passaram 15 artistas brasileiros e 16 internacionais. O evento recebeu 1.380.000 pessoas naquele que viria a ser o maior festival de música e entretenimento do mundo - e na primeira vez que um país da América do Sul foi sede um evento musical desta proporção.

A estrutura de som e luz contou com um sistema moderno para a época. Um dos símbolos do Rock in Rio, aliás, é que foi ali que uma plateia foi iluminada pela primeira vez na história dos concertos em grande escala.

Esta primeira edição do Rock in Rio contou com nomes como Queen, AC/DC, James Taylor, George Benson, Rod Stewart, Yes, Ozzy Osbourne e Iron Maiden, além dos brasileiros Gilberto Gil, Ney Matogrosso, Rita Lee, Elba Ramalho, Paralamas do Sucesso, Blitz, Kid Abelha e Barão Vermelho. Este era o tom do festival, que permanece até hoje, em todos os países onde é realizado: um evento para toda a família que reúne vários estilos.

"Como o Woodstock está para o mundo, o Rock in Rio está para o Brasil"

Para Roberta Medina, vice-presidente do Rock in Rio, o evento marca a história do Brasil. "No Brasil, o Rock in Rio é um facto histórico porque inaugurou o mercado do entretenimento e do showbiz internacional. O evento mudou o mercado completamente. Mas não só por isso. O Rock in Rio aconteceu num momento em que o país estava a sair da ditadura militar e, então, tornou-se numa bandeira de uma geração. Muitas das pessoas que vieram a esta edição, estiveram na primeira, trouxeram os filhos e agora os netos. Então, o Rock in Rio atravessa geração. Quando fomos para Portugal, nos primeiros anos, chamavam-nos de traidores porque o Rock in Rio não estava a acontecer no Brasil. Estavam muito irritados. Há um sentimento de propriedade. O Rock in Rio é deles, não é nosso", frisou Roberta Medina em entrevista ao SAPO Mag no final da edição de 2017 do Rock in Rio Brasil.

Histórias da primeira edição

Em 1985, os AC/DC deixaram claro que só atuariam no Brasil se pudessem trazer um gigantesco sino de 1,5 toneladas, utilizado no tema "Hell’s Bells". A produção do Rock in Rio aceitou o desafio e transportou o sino de navio. Mas aconteceu o que ninguém esperava: o palco não suportava o peso do sino. No fim, os AC/DC subiram ao palco com uma réplica de gesso, confecionada pela produção do festival. Na mesma edição, Ozzy Osbourne conquistou os adeptos do Flamengo ao subir ao palco com uma camisa do futebolista Zico.

Os Iron Maiden deram o seu primeiro concerto na América Latina no Rock in Rio, em 1985. A banda subiu ao palco às 23h58, uma referência à canção "Two Minutes to Midnight".

Recém-encerrado o regime militar, no dia da atuação dos Barão Vermelho havia sido eleito no Brasil o primeiro Presidente civil depois da ditadura, Tancredo Neves. A banda de Cazuza foi ovacionada. Nesta data, a música "Pro Dia Nascer Feliz" caiu como uma luva e trouxe mais um momento histórico para o festival.

Um dos momentos mais marcantes da história do Rock in Rio aconteceu ao som de "Love of My Life", dos Queen. Veja no vídeo: 

1991: A segunda edição do Rock in Rio

A segunda edição do Rock in Rio no Brasil transformou o maior estádio de futebol do mundo – o Maracanã – numa gigantesca nave espacial: três mil refletores iluminaram o estádio, sendo que 480 eram faróis de avião estrategicamente posicionados na cobertura, relembra a organização.

Pela Cidade do Rock passaram dezenas de artistas, entre os quais Prince, Joe Cocker, Guns N' Roses, Billy Idol, Faith No More e George Michael.

Prince
Prince

Em conversa com o SAPO Mag, Roberta Medina recordou que a edição ficou marcada pelo pedido extravagante de Prince. "Lembro-me das histórias que fui ouvindo, das exigências. O camarim tinha de ser roxo e iluminado. Também quis 500 toalhas brancas - esta é uma das histórias mais famosas do Rock in Rio. Não havia 500 toalhas brancas para comprar e a equipa teve de correr todos os hotéis do Rio de Janeiro para conseguir juntar as 500 toalhas brancas. No final do concerto deve ter usado duas. Lembro-me que em casa tive tolhas dessas vários anos seguidos", relembra a vice-presidente.

O segundo Rock in Rio não terminou sem bater um recorde com 198 mil pessoas a assistir ao concerto dos A-Ha, registando a maior plateia durante um concerto pago.

No total, durante nove dias, passaram pela Cidade do Rock 700 mil pessoas.

O regresso, 10 anos depois

O Rock in Rio voltou à Cidade do Rock em 2001, 10 anos depois da segunda edição, com uma aposta forte no projeto social. Além do grandes concertos no Palco Mundo, a organização criou três tendas de cultura e arte com ritmos de todo o mundo: artistas nacionais na Tenda Brasil, world music na Tenda Raízes e palestras e exposições na Tenda Mundo Melhor.

Sting, James Taylor, R.E.M., Foo Fighters, Beck, Guns N' Roses, Oasis, Papa Roach, Britney Spears, Iron Maiden, Rob Halford, Sepultura, Queens of the Stone Age, Neil Young e Red Hot Chili Peppers foram alguns dos artistas que atuaram na edição de 2001.

A estreia em Portugal

O Rock in Rio atravessou o Atlântico e aterrou pela primeira vez em Lisboa em 2004. Durante seis dias passaram 77 artistas e mais de 385 mil pessoas pela Cidade do Rock no Parque da Bela Vista. Britney Spears, Foo Fighters, Incubus e Sting foram alguns dos cabeças de cartaz da primeira edição do Rock in Rio em Lisboa.

Veja no vídeo um excerto do concerto de Paul McCartney no Rock in Rio Lisboa:

Paul McCartney foi o responsável por abrir o Palco Mundo. Em jeito de antestreia do maior evento de música e entretenimento, a organização criou um dia extra no cartaz para receber o ex-Beatle. O concerto, incluído na digressão "04 Summer Tour", foi o primeiro do cantor em Portugal. No segundo dia, Peter Gabriel, Ben Harper, Jet, Rui Veloso e Gilberto Gil foram os protagonistas do Palco Mundo.

Os Foo Fighters também atuaram na primeira edição do Rock in Rio Lisboa. A banda subiu ao Palco Mundo no dia 30 de maio, na mesma noite que Evanescence, Kings of Leon e Charlie Brown Jr..

A partir de 2004, o Rock in Rio realizou-se de dois em dois anos no Parque da Bela Vista, em Lisboa.

2008: Hola, Madrid

Em 2008, o Rock in Rio voltou a Portugal e chegou a um novo destino, a Espanha. O primeiro Rock in Rio Madrid dedicou-se à diversidade musical com Lenny Kravitz, Neil Young, Bob Dylan e Shakira. Na segunda edição, em 2010,  a Cidade do Rock recebeu Bon Jovi, Rage Against The Machine, Motörhead, John Mayer, Cypress Hill, Rihanna, entre outros grandes nomes da música mundial.

A última edição do festival em Madrid aconteceu em 2012.

O regresso ao Brasil e a estreia da Rock Street

Em 2011, o Rock in Rio regresso à terra natal, o Rio de Janeiro. "Depois de 10 anos fora, o festival voltou ao Rio de Janeiro em 2011 para ficar. O público brasileiro esperou por isso durante uma década e os 700 mil esgotaram em quatro dias", relembra a organização.

A edição ficou marcada por dois momentos especiais. Um deles foi o concerto de tributo ao grupo Legião Urbana, que contou com a presença dos ex-integrantes da banda e de outros artistas. Outro momento importante foi a criação da Rock Street, um espaço que privilegiou outros estilos musicais como o blues e o jazz.

No Brasil, seguiram-se as edições de 2013, 2015, 2017, 2019 e 2022. Tal como em Lisboa, o evento de música e entretenimento realiza-se de dois em dois anos no Rio de Janeiro.

Em 2017 e 2019, o Rock in Rio Brasil contou com uma nova Cidade do Rock, localizada na antiga Cidade Olímpica do Rio de Janeiro. Segundo a organização, o novo recinto conta com mais de 300 mil metros quadrados.

A estreia em Las Vegas

Rock In Rio USA - Pop Weekend - Day 1
Rock In Rio USA - Pop Weekend - Day 1

Na comemoração dos 30 anos do Rock in Rio, o maior festival de música e entretenimento do mundo realizou duas edições ao desembarcar na terra do Tio Sam pela primeira vez, com 64 atrações e quatro dias de festival, na cidade de Las Vegas.

Metallica, Linkin Park, Taylor Swift e No Doubt subiram ao Palco Principal, enquanto Deftones e John Legend atuaram no Palco Sunset.

"Eu faço" na primeira pessoa: o outro lado do Rock in Rio

"Eu faço", lê-se na acreditação da equipa que organiza o Rock in Rio. Durante a azafama dos dias de evento, o SAPO Mag falou com algumas das pessoas que tentam garantir sempre a melhor experiência ao público.