Quando uma jovem britânica totalmente desconhecia reuniu com vários editores levando um manuscrito que contava as aventuras de um jovem bruxo, vários recusaram-se a publicá-lo. Hoje, arrependem-se amargamente.

Porque, em junho de 1997 com a edição do primeiro livro de
J.K.Rowling (
«Harry Potter e a Pedra Filosofal»), iniciou-se um verdadeiro fenómeno comercial. Desde então foram vendidos mais de 400 milhões de livros, traduzidos em 69 línguas.

Já as sete adaptações cinematográficas, realizadas desde 2001, representam a saga que mais receitas angariou a nível mundial em bilheteira: 4,4 mil milhões de euros.

«Ultrapassou tudo o que eu alguma vez tinha imaginado», disse David Heyman, produtor de todos os filmes da saga, que não acreditava ter encontrado a pedra filosofal quando, em 1997, descobriu as aventuras do pequeno mago.

«Harry Potter e os Talismãs da Morte – Parte 2», que chega às salas portuguesas a 14 de Julho, é o culminar da saga. No oitavo e último filme é retratado o «confronto final», contado nas páginas do sétimo e último livro das aventuras de Harry Potter.

Na terça-feira foi anunciado que J.K. Rowling se separou do agente literário com quem trabalhava há 16 anos. A decisão da escritora surge na sequência de um projecto para apresentar os seus trabalhos na internet a partir de Outubro, através da criação de um sítio online com jogos, e da venda de uma versão numerada dos livros.

O agente literário
Christopher Little começou a trabalhar com Rowling em 1995, mas só um ano mais tarde conseguiu encontrar uma editora para lançar o seu primeiro livro: «Harry Potter e a Pedra Filosofal».

SAPO/Lusa