Mesmo em plena rodagem do oitavo filme "Missão: Impossível", Tom Cruise entrou em campanha para ajudar a promover "Top Gun: Maverick" na corrida aos Óscares, onde tem seis nomeações.

Numa rara participação num "talk-show" noturno, o ator passou pelo programa de Jimmy Kimmel, não por coincidência o anfitrião da cerimónia das estatuetas douradas a 12 de março.

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Um dos temas de conversa foi o tempo que Tom Cruise, graças ao seu poder como estrela e produtor, resistiu à pressão para que o filme fosse lançado em streaming por causa da pandemia: com estreia inicial prevista para 24 de junho de 2020, "Maverick" foi adiado para dezembro desse ano e depois para julho e novembro de 2021, antes de finalmente chegar aos cinemas na última semana de maio de 2022.

"Imagino que tenhas sido pressionado, seja por quem foi – os estúdios, os investidores ou quem quer que fosse para colocar o filme em streaming –, disseste 'não' e seguraste-o dois anos. Suponho que estavas certo dos mil milhões e meio de dólares", disse o apresentador, referindo-se às receitas finais de bilheteira mundiais.

Cruise riu e respondeu, recordando o primeiro filme de 1986: "As pessoas pedem o filme há 34 anos e achei que mais dois anos estaria bem".

"Teria resistido 10 anos. O filme é feito para o ecrã. Fi-lo para os cinemas. Fizemos todos. Todos nós o fizemos para os cinemas. Não fui só eu", reforçou.

O ator também resumiu a Kimmel e aos espectadores presentes o que levou a esta insistência e a sua missão na indústria: "Quando faço um filme, quero ir vê-lo com o público. Quando realmente gostam, é isso que quero. Faço o meu filme para o público e para todos vocês, portanto é um prazer. Só quero entreter-vos".