O filme "The Anchor", de Jean Debauche, numa produção da Bélgica, foi o mais premiado desta edição do DocLisboa, conquistando dois galardões: o prémio Cupra da competição internacional, ex-aequo com a produção argentina "Fire Supply", de Lucía Seles, e o prémio Revelação Canais TVCine.

O prémio do Público foi para a produção portuguesa “Por ti, Portugal, eu juro!”, de Sofia Palma Rodrigues e Diogo Cardoso, anunciou hoje a organização.

O filme, que teve estreia mundial no DocLisboa, resultou de uma investigação jornalística da publicação digital Divergente sobre os militares africanos que combateram na Guerra Colonial do lado das Forças Armadas Portuguesas.

Ainda na competição portuguesa, destaque para o prémio Escola atribuído a “I Am Here/Estou aqui”, de Zsófia Paczolay, Dorian Rivière, enquanto o prémio Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) foi para “The nights still smell of gunpowder/As noites ainda cheiram a pólvora”, de Inadelso Cossa.

Moçambique, Alemanha, França, Portugal, Países Baixos e Noruega são os produtores deste trabalho.

“The Falling Sky/A queda do céu” dos realizadores brasileiros Eryk Rocha e Gabriela Carneiro da Cunha venceu o prémio INATEL.

Já o Prémio Max foi para a produção portuguesa "O Palácio dos Cidadãos”, de Rui Pires.

O Prémio Osha foi para a produção australiana “Favoriten”, de Ruth Beckermann.

Além dos prémios atribuídos hoje pelo DocLisboa, registo para uma menção honrosa do prémio Osha atribuída à produção francesa “Boolean Vivarium”, de Nicolas Bailleul.

A produção da Ucrânia, Roménia e Croácia, “Dad’s Lullaby”, da realizadora bucraniana Lesia Diak, também venceu uma menção honrosa do prémio Revelação de Canais TVCine.