Em "Snu", Inês Castel-Branco interpreta Snu Abecassis, que fundou a editora Publicações Dom Quixote e desafiou a sociedade portuguesa da sua época ao assumir uma união de facto com Francisco Sá Carneiro, líder político e futuro primeiro-ministro, papel de Pedro Almendra.
"Não sendo portuguesa é uma mulher que fez muito por Portugal e que merece ser conhecida", disse Inês Castel-Branco ao SAPO Mag.
"É um filme universal sobre duas pessoas que querem estar juntas e são alvo de um preconceito", explicou a realizadora Patrícia Sequeira.
Veja as entrevistas do SAPO Mag aos atores Inês Castel-Branco, Pedro Almendra, Ana Nave e à realizadora Patrícia Sequeira:
Realizado por Patrícia Sequeira, que assina aqui a segunda longa-metragem de ficção depois de "Jogo de Damas" (2016), o argumento é de Cláudia Clemente e contou com a consultoria histórica de Helena Matos, baseando-se nas biografias bem como em documentação da época dos factos históricos, políticos e pessoais à volta destas duas personalidades ainda de uma memória recente da História de Portugal.
Snu Abecassis e Francisco Sá Carneiro morreram a 4 de dezembro de 1980, quando o avião Cessna em que viajavam se despenhou em Camarate, pouco depois de levantar voo de Lisboa.
O acidente nunca foi completamente explicado, mas Patrícia Sequeira não o irá recriar, recordando aquando da rodagem que se trata de uma história de ficção a partir de factos reais e que o foco é uma história de amor que termina com a entrada no avião.
"Snu" é apoiado pelo MEO, que assim concretiza uma aposta "na divulgação do talento nacional e na preservação da memória histórica e cultural de Portugal", segundo um comunicado divulgado pela operadora.
O filme estreia esta quinta-feira, 7 de março, nas salas de cinema portuguesas.
Não perca esta quinta-feira a entrevista completa com Inês-Castel Branco.
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