A caminho dos
Óscares 2025
Vão ser mais apertadas as regras para conseguir uma nomeação para o Óscar de Melhor Filme.
O Conselho de Governadores, com representantes de todos os ramos da Academia, aprovou as regras de qualificação que tinham sido anunciadas em junho de 2023 e que impõem uma distribuição mais alargada dos filmes nas salas de cinema dos EUA.
Para se qualificar para o principal prémio, um filme terá de ter uma semana de exibição em seis diferentes áreas metropolitanas dos EUA: Los Angeles, Nova Iorque, São Francisco, Chicago, Atlanta e Dallas (uma troca com Miami). Deixam de ser aceites os cinemas 'drive-in', como aconteceu em 2020 quando as salas estavam fechadas por causa da pandemia.
Mas a partir da 97.ª cerimónia dos Óscares, a 2 de março de 2025, os potenciais candidatos a Melhor Filme precisam ainda de uma exibição estendida de sete dias (consecutivos ou não) em 10 dos 50 principais mercados de cinema dos EUA dentro dos 45 dias após a estreia inicial em 2024.
A exibição fora dos EUA pode contar para dois dos 10 mercados, mas têm de fazer parte dos 15 principais a nível internacional, mais o país de origem do filme.
As distribuidoras dos filmes que sejam lançados numa fase mais tardia de 2024 e com exibições estendidas previstas após 10 de janeiro de 2025 terão de submeter esses planos à Academia para verificação e completá-las até 24 de janeiro (as nomeações serão anunciadas no dia 17).
Em junho de 2023, os responsáveis da Academia reconheceram que a revisão dos critérios tinha como missão reforçar a presença dos filmes nas salas de cinema, numa altura em que há cada vez mais candidatos oriundos dos estúdios de streaming, que fazem investimentos limitados em distribuição fora da televisão.
“Para apoiar a nossa missão de celebrar e honrar as artes e ciências dos filmes, esperamos que esta expansão da presença nos cinemas aumente a visibilidade dos filmes em todo o mundo e encoraje as audiências a experimentar a nossa arte no ambiente da sala de cinema. Com base em muitas conversas com parceiros da indústria, sentimos que esta evolução beneficia tanto os artistas como os fãs dos filmes”, lia-se no comunicado.
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