Oliver Colman seria muito bem pago em Hollywood.

O nome propagou-se pelas redes sociais durante o fim de semana, mas o ator não existe, para pena de Olivia Colman.

A atriz britânica estava a ser entrevistada no sábado por Christiane Amanpour na CNN por causa do novo filme "Wicked Little Letters" quando a jornalista perguntou à realizadora ao seu lado se as atrizes agora já eram consideradas "grandes atrações de bilheteira".

"Eu diria que sim", começou por responder Thea Sharrock antes de Colman interromper para dizer "Os estudos sugerem que sempre têm sido grandes atrações de bilheteira, mas eles escolheram dizer...".

A vencedora do Óscar por "A Favorita", de Yorgos Lanthimos, e a rainha Isabel II na terceira e quarta temporadas de "The Crown" fez uma breve pausa antes de acrescentar: "Não me falem da disparidade salarial".

E acabou por continuar: "Os atores masculinos recebem mais porque costumavam dizer que atraíam o público, mas efetivamente isso não tem sido verdade há décadas. Mas eles ainda gostam de usar isso como uma razão para não pagar tanto às mulheres quanto aos homens. Principalmente na nossa indústria”.

Amanpour quis aprofundar o tema, perguntando se uma vencedora de um Óscar como ela era afetada por essa disparidade salarial.

A atriz respondeu sem hesitação: "Sei muito bem que estaria a ganhar muito mais do que ganho se fosse o Oliver Colman".

Após a surpresa revelada pela jornalista, deu um exemplo concreto que a afetou: "Sei de uma disparidade salarial que era de 12000% de diferença. Façam as contas".

O MOMENTO DA ENTREVISTA.