Nicole Kidman esteve para desistir de Hollywood em 2008.

A vencedora de um Óscar com "As Horas" revelou que pensava que a carreira como atriz estava "despachada" quando se tornou mãe de Sunday Kidman-Urban aos 41 anos e iria dedicar-se completamente à nova família com a estrela da música country Keith Urban.

“Estávamos a morar numa quinta e foi nessa altura que a minha mãe disse: ‘Eu não desistiria completamente. Mantém um pé nisso. 'E eu digo,'Não, não. Estou despachada. Despachada.’ Ela diz: ‘Ouve-me apenas. Continua em frente. Não estou a dizer que tenhas de o fazer isto ao nível a que tens feito, mas não desistiria completamente.'”, contou Kidman em entrevista recente à CBS News.

E acrescentou sobre a progenitora, que faleceu em setembro: “Isto veio de uma mulher que pertencia a uma geração que não teve as oportunidades que eu tive, que ela ajudou a criar para as suas filhas . Portanto, isso é provavelmente algo que ela gostaria de ter tido quando era criança.”

Kidman seguiu o conselho e não passaram dois anos antes de encontrar um novo projeto, "O Outro Lado do Coração (2010), ao lado de Aaron Eckhart, que lhe valeu a terceira nomeação para os Óscares.

A carreira continuou de forma consistente, como atriz mas também produtora e no cinema e TV, em títulos como "The Paperboy - Um Rapaz do Sul" (2012), "Grace de Mónaco" (2014), "Paddington" (2014), " O Segredo dos Seus Olhos" (2015), "Lion - A Longa Estrada Para Casa" (2016), "O Sacrifício de Um Cervo Sagrado" (2017), "O Estranho Que Nós Amamos" (2017), "Big Little Lies" (2017-2019), "Destroyer: Ajuste de Contas" (2018), "Boy Erased" (2018), "Aquaman" (2018), "Bombshell: O Escândalo" (2019), "The Undoing" (2020), "Os Ricardos" (2021) e "O Homem do Norte" (2022).

"Babygirl", o novo filme da atriz que a voltou a colocar na temporada de prémios de Hollywood, chega aos cinemas portugueses a 26 de dezembro.

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