O Líbano e o Kuwait baniram a estreia de "Morte no Nilo", a adaptação do romance policial de Agatha Christie realizada por Kenneth Branagh... e com Gal Gadot.

A ligação com Israel é a razão para o boicote: a atriz cumpriu os dois anos obrigatórios de serviço militar do seu país e lançou a carreira após ganhar o título de Miss Israel em 2004.

No extremado conflito israelo-palestiniano, Gal Gadot tem mantido posições moderadas e mostrou-se apoiante da solução dos dois Estados, mas é um dos maiores símbolos internacionais do seu país, que defende em entrevistas e nas redes sociais.

Há vários anos que os críticos de Israel consideram as posições da atriz um ataque às pretensões palestinianas e tentam censurar os seus filmes.

Em 2017, "Mulher Maravilha" foi banido no Catar e precisamente no Líbano, aqui após a pressão intensa de um grupo de ativistas que apelam ao boicote de apoiantes de Israel, o mesmo que se acredita ter estado por detrás da decisão sobre "Morte no Nilo".

No caso de Kuwait, o jornal The Daily Mail cita um jornal local que avançou que as autoridades cederam aos protestos nas redes sociais.

Uma autoridade oficial citada como fonte também indicou que o país não exibiria "um filme protagonizado por um antigo soldado do exército de ocupação sionista".

"Morte no Nilo" estreou nos outros países do Médio Oriente esta semana, acompanhando o lançamento mundial.

O TRAILER.