Anthony Edwards pode não entrar em "Top Gun: Maverick", mas a sua presença faz-se sentir na história e ele foi um dos primeiros espectadores: o próprio Tom Cruise fez questão de organizar um visionamento especial.

No primeiro "Top Gun" de 1986, ele foi Nick "Goose" Bradshaw, o parceiro de voo de Pete "Maverick" Mitchell (Cruise), e teve uma morte trágica, mas a personagem "vive" na sequela através do seu filho adulto, Bradley "Rooster" Bradshaw (Miles Teller), um dos novos "ases indomáveis".

Desde a estreia no final de maio, a sequela tornou-se  um gigantesco sucesso de bilheteira e o maior lançamento de 2022 nos EUA após ultrapassar a super produção da Marvel "Doutor Estranho no Multiverso da Loucura".

"É o maior filme em que entro em que nunca tive que aparecer para um dia de trabalho, portanto foi divertido", brincou o ator, atualmente com 59 anos, durante uma entrevista ao programa Entertainment Tonight na passadeira vermelha do Festival de Cinema de Tribeca em Nova Iorque.

Edwards, que viria a ganhar mais fama principalmente na década de 1990 com a série "Serviço de Urgência", faz grandes elogios ao resultado final.

“Se você fizer o primeiro filme, já terá sorte o suficiente. Tive a sorte do Tom me telefonar. Ele exibiu-o para mim em pessoa", revelou.

Edwards recordou a experiência "fantástica" de ver o filme com mais sete pessoas numa sala em Nova Iorque "com o melhor som de sempre" na companhia do filho, de 28 anos.

"As sequelas são tudo sobre... quando algo é tão bem sucedido, as pessoas tinham um certo sentimento em relação ao primeiro. E ['Top Gun: Maverick'] faz exatamente sentir o que pareceu vê-lo pela primeira vez, só que mais. Como disse ao Tom, 'Missão cumprida'. Eles conseguiram. Realmente conseguiram mesmo. É muito trabalho envolvido nisso. Mas tinha a sensação, tinha o tom, tinha o que as pessoas queriam", elogiou.